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Zeza Lopes

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  • Zeza Lopes
    Mestre

    Amelinha querida, estou contigo nessa música… E você é um exemplo vivo disso, assim como a Dilma, mostraram para a ditadura o quão forte é a natureza de uma mulher que sabe o valor da justiça e da dignidade! Também acredito num novo tempo. Mas, ninguém pode largar a mão de ninguém porque ainda temos muito o que fazer, de forma organizada, determinada, revendo a história para tirar os aprendizados e no coletivo. Meu desejo é que as próximas gerações encontrem um lugar melhor para se viver, nesse nosso lindo planeta azul.

    Zeza Lopes
    Mestre

    Valeu Vera pela música escolhida. Quero apenas lembrar o pensamento da nossa querida Clara Clarf, “A Paz se constrói no cotidiano das relações, com Diálogo, Negociação, senso de Justiça e Equidade”. Eu só incluiria… atitude coerente. Não acredito na inversão de papeis, mas na construção coletiva de todos, todas e tods por novas relações de gênero.

    Zeza Lopes
    Mestre

    A Damaris nos envergonha e representa o pensamente mais retrógado da cultura patriarcal. O mais grave foi esta pessoa ter ocupado um cargo tão importante… Mas com a atual Ministra Cida Gonçalves, voltaremos a realizar nossas conferências de políticas públicas para as mulheres, corrigindo os desvios, resgatando e reconstruindo nossos serviços de defesa da Mulher na condição que precisam voltar a funcionar. CHEGA de FEMINICÏDIO!

    Zeza Lopes
    Mestre

    Indignação! Mas olhando para as lições aprendidas. Uma delas: sem investir na formação política de nossas comunidades, a força das fake news prevalecem na mente de uma massa desinformada e facilmente manipulada. É assustador! Como disse o mestre Paulo Freire, a cultura da violência é sustentada pelos astutos – lobos em pele de cordeiro -, que manipulam os inocentes úteis para que defendam o seu opressor de forma cega e absurda, sem se dar conta que estão sendo levados para o matadouro. Por isso, precisamos manter nossa capacidade de organização e formação política feminista, pautada na cultura da Paz, mas uma Paz que não se submete, mas enfrenta com valentia e determinação seu opositor, afim de garantir a governabilidade do presidente Lula que foi reconduzido ao poder, mas conta com a nossa força de luta para fazer frente à um congresso constituído por uma maioria de direita.

    Zeza Lopes
    Mestre

    As fotos demonstram relações de poder antagonigas! De um lado um poder político antidemocrático, racista, machista, misógeno, representado pela extrema direita, defendendo interesses do capital internacional, utilizando mecanismos de manipulação de massa através das fake news, resultado de golpes em cima de golpes, provocando o maior retrocesso nos direitos civis e humanos, na história do Brasil. Do outro lado, capacidade de resiliência e luta para defender e resgatar direitos duramente conquistados, representado por uma esquerda sofrida e líderes que tranformaram a dor da injustiça em aprendizados e lucidez para reconduzir, reconstruir, o Brasil para quem vive por meio do fruto do seu suor, e acredita na ciência, na justiça e na solidariedade.

    Zeza Lopes
    Mestre

    Com certeza! Como diz Clara Charf a cultura da paz se concretiza no cotidiano das relações, com negociação, diálogo, liberdade, autonomia, igualdade e dignidade.

    Zeza Lopes
    Mestre

    O empoderamento da mulher não é só financeiro, passa pela sua autoafirmação e determinação enquanto ser humano e cidadã. Mas é conquistando autonomia financeiro que ela ganha sustentabilidade para gerir a vida, tomar decisões assim como, sair de situações de vulnerabilidade, ou relações abusivas, violentas.

    Zeza Lopes
    Mestre

    Concordo. Passei a adotar o termo interceccionalidade nos últimos 5 anos, mas desde meados dos anos 70, quando entrei na faculdade de ciências sociaisSP, aprendi à fazer análise de realidade para entende de onde vinham as discriminações nas relações interpessoais. Penso que cada uma de nós mulheres e homens somos vítimas e ao mesmo tempo responsáveis por reproduzir com maior ou menos intensidade a cultura patriarcal, racista e de classe.

    em resposta a: O que você modificaria? #6412
    Zeza Lopes
    Mestre

    Nada

    Zeza Lopes
    Mestre

    A diferença do crime de feminicídio dos outros assassinatos de mulheres está determinado pela motivacão que levou o assassino cometer esse crime. Ou seja, uma bala perdida, um assalto que culminou em morte mas que poderia ter ocorrido também se fosse um homem não é considerado feminicício. Mas todo assassinato de mulher que tiver como motivação um sentimento de ódio pelas mulheres, ou de posse por parte do companheiro que não aceita a separacão, ou por parte de um sistema que realiza a exploração sexual com o tráfico para fins de exploracão sexual ou contrabando de orgãos, isso é considerado feminicídio.

    Zeza Lopes
    Mestre

    A misoginia leva ao assassinato de mulheres por ser uma forma de violência culturalmente toledara por um Estado omisso, fazendo de parte de uma estrutura que faz dos corpos aniquilados das mulheres uma fonte de renda. Quando a misoginia ocorre nas relações familiares torna-se ainda mais grave e complexo porque envolve relações afetivas e de dependência. Estamos falando de um tipo de violência que evolui gradativamente, impunimente, gerenciada por um sistema de crenças morais, religiosas. e uma constância nas ocorrências, oscilando entre momentos de paz e guerra. A impunidade intensifica o nível de risco até elvar à morte.

    Zeza Lopes
    Mestre

    Para que possamos ter os argumentos legais para fazer uso dos recursos jurídicos na proteção e garantia de direitos da mulher, independente da sua orientação sexual, assim como investir fortemente na punição e reeducação da pessoa autora da violência (predominantemente do sexo masculino), conforme reza o art.8 da Lei Maria da Penha. Novamenbte, é preciso investirmos na educação das nossas crianças e uma mudança efetiva na cultura e organiação social entre homens e mulheres, com base na inclusão e nos valores de equipedade – justiça com igualdade -, e solidariedade – nenhum ser humano sem assistência à saúde, com acesso à educação integral e democrática, desfrutando o direito do lazer, da cultura da arte, e finalmente, pleno emprego entre outros meios de investimento que garantam a geração de renda de pessoas empreendedoras do próprio negócio -.

    em resposta a: Dinâmica de integração [3] #6292
    Zeza Lopes
    Mestre

    Todas as imagens demonstram uma forma de violência contra as mulheres, mas a imagem 4 é a que escolho para expressar que a misoginia é fruto de uma forma de pensar, sentir e organizar a sociedade, denominada sistema patriarcal, uma visão milenar presente ainda hoje no inconsciênte coletivo de homens e mulheres, aliado incondicional do sistema capitalista, seu maior aliado. Acredito que é possível descontruir o patriarcado, investindo fortemente na educação das nossas crianças; na defesa dos marcos legais conquistados (enquanto um sistema de garantia de direitos contra todas as formas de violência – gênero, geracional, racismo, homofobia, lesbofobia, transfobia, xenofobia ou qualquer outra forma que oprima o ser humano -), na união de mulheres e homens contra um sistema de crenças 1) etnocentrico – racista, classista e o respeito ao modo de vida e garantia de direitos dos povos ancestrais -, 2) endocentrico – machismo, homofobia, lesbofobia, transfobia, xenofobia ou qualquer outra forma de exclusão do ser humano viver uma vida digna para todos, todas e todxs. Lembrando o conceito de interseccionalidade que denuncia o peso da violência quando os tipos de violência se sobrepõem, ou seja, mulher/negra/pobre/lesbica/deficiente….

    em resposta a: Dinâmica de integração [3] #6291
    Zeza Lopes
    Mestre

    Todas as imagens demonstram uma forma de violência contra as mulheres, mas a imagem 4 é a que escolho para expressar que a misoginia é fruto de uma forma de pensar, sentir e organizar a sociedade, denominada sistema patriarcal, uma visão milenar presente ainda hoje no inconsciênte coletivo de homens e mulheres, aliado incondicional do sistema capitalista, seu maior aliado. Acredito que é possível descontruir o patriarcado, investindo fortemente na educação das nossas crianças; na defesa dos marcos legais conquistados (enquanto um sistema de garantia de direitos contra todas as formas de violência – gênero, geracional, racismo, homofobia, lesbofobia, transfobia, xenofobia ou qualquer outra forma que oprima o ser humano -), na união de mulheres e homens contra um sistema de crenças 1) etnocentrico – racista, classista e o respeito ao modo de vida e garantia de direitos dos povos ancestrais -, 2) endocentrico – machismo, homofobia, lesbofobia, transfobia, xenofobia ou qualquer outra forma de exclusão do ser humano viver uma vida digna para todos, todas e todxs. Lembrando o conceito de interseccionalidade que denuncia o peso da violência quando os tipos de violência se sobrepõem, ou seja, mulher/negra/pobre/lesbica/deficiente….

    em resposta a: O que você modificaria? #6051
    Zeza Lopes
    Mestre

    Neste o tempo foi suficiente. O grupo foi muito especial, participativo. Se tivessemos mais tempo o grupo continuaria conversando.

    em resposta a: Do que você menos gostou no curso? #6050
    Zeza Lopes
    Mestre

    Não teve nenhum ponto a considerar

    em resposta a: Do que você mais gostou no curso? #6049
    Zeza Lopes
    Mestre

    Novamente do nível da pesquisa, sem dúvida trás profundidade, agregou conhecimento.

    em resposta a: O que você modificaria? #6048
    Zeza Lopes
    Mestre

    Mais 30 min. para o grupo ter mais tempo de troca.

    em resposta a: Do que você menos gostou no curso? #6047
    Zeza Lopes
    Mestre

    Não teve nenhum ponto a considerar..

    em resposta a: Do que você mais gostou no curso? #6046
    Zeza Lopes
    Mestre

    Mesmo para quem já estáinserida no tema, a aula agregou conhecimento e numa linguagem acessível. a todas as participantes.

    Zeza Lopes
    Mestre

    As Campanhas veiculadas nas mídias sociais são de fundamental importância porque atinge o maior número de mulheres, levando informações sobre os recursos existem para romper com o ciclo da violência, assim como provocando um olhar sobre a necessidade da educação de gênero e cultura de Paz.
    Conheci várias Campanhas, mas as mais recentes que quero reforçar são as citadas pela participante Wladinéya:
    Levante Feminista contra o feminicídio – Nem pense em me matar (campanha nacional)
    CAMPANHA DE ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES DO CAMPO – “MESMO DISTANTES, ESTAMOS UNIDAS – DIZEMOS NÃO À VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES DO CAMPO”

    Zeza Lopes
    Mestre

    Procura estar sempre atenta, inclusive utilizando o @ mesmo nas mensagens informais pelo whatsapp com a minha familia… exemplo: bom dia filh@s … net@s … As crianças até vieram me corrigir ou indagar… vovó porque você usa o @? Excdente oportunidade para eu conversar com as crianças sobre a linguagem sexista que exclui o sexo femino…
    Por outro lado, já fui repreendida por conta dos vícios de linguagem. Eu estava dando uma palestra sobre a violência doméstica e utilizei a expressão … “pintar a situação mais preta do que ela é”… Imediatamente uma participante me interrompeu para que eu corrigisse a minha fala. Pedi desculpas e reconheci o vício de linguagem que reforça o racismo que passa pela linguagem e pelo inconsciênte coletivo.

    Zeza Lopes
    Mestre

    Toda mudança sofre resistência… e a LMP apesar de ser um dos instrumento fundamentais para a garantia dos direitos humanos das mulheres, precisa vir acompanhada de um forte investimento na área da educacão de gênero nas escolas, entre outras políticas públicas que promovam a equidade entre homens e mulheres.

    Zeza Lopes
    Mestre

    Penso que associar informacoes à uma discussao sobre as experiências pessoais, provocando um olhar na história geracional da familia( de onde vieram, como viviam e qual era o contexto social e politico da época.

    Zeza Lopes
    Mestre

    Adorei o depoimento, muito didático com a história das caixinhas. Mas esta não é uma resposta fácil. A questão da identidade e orientacão sexual é complexa porque além da construção social, que estabelece padrões para sermos aceit@s socialmente, reprimindo o que é naturalmente diferente, existem os aspectos subjetivos, da história de cada ser humano, no seu contexto familiar. Exemplo: certa vez atendi um caso em que uma mãe trouxe sua filha de 15 anos dizendo que precisavamos ajudar sua filha que queria ser menino… O problema deste caso não estava com a adolescente, mas com um segredo familiar que no processo do atendimento veio à tona… um pai (já era falecido), abusador sexual de suas irmãs e irmão (todos adultos, ela era a mais nova), sendo ela única que foi poupada, mas para isso ele a criou vestindo como menino e levando com ele para o campinho de vázera do bairro.

    Zeza Lopes
    Mestre

    Não. Atuo na área da violência de gênero desde 1986, quando comecei a atender a mulher vítima da violência doméstica no SOS/Acão Mulher de Campinas-SP.

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