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Exercício 3: Depois de ouvir Gilberto Gil interpretando a música A PAZ, reflita sobre a aplicação desse conceito em nossa luta por equidade de gênero, segurança humana e justiça social.

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Visualizando 23 respostas da discussão
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    • #7044

      Depois de ouvir Gilberto Gil interpretando a música A PAZ, reflita sobre a aplicação desse conceito em nossa luta por equidade de gênero, segurança humana e justiça social. 

    • #7195
      alinegcoutos
      Participante

      A necessidade de educação para a paz como parte da luta por justiça social nos lembra de que esta só é feita nos permitindo nos tocar pelo que há de mais humano em nós. Garantir que todos e todas tenham seus direitos assegurados e lutar por uma sociedade mais justa passa pelo reconhecimento e pela celebração da humanidade. Para que essa sociedade seja assegurada, é preciso que lutemos pela paz para todos e todas.

      • #7292

        Acredito que a Paz não se conforma só na ausência de guerras, a Paz é a única forma de sobrevivência da espécie humana. Historicamente, temos nossas vidas ameaçadas por pertencemos a base da pirâmide patriarcal, somos construídas para servir, enquanto os homens são construídos para ter. A busca pela equidade passa , necessariamente, pela desconstrução das masculinidades tóxicas e pela garantia de direito das
        Mulheres ocuparem os espaços de poder e decisão, é uma tarefa difícil e que precisa ser trabalhada diariamente. Mas, como na música, a Paz fez o mar da revolução

      • #7296
        Maria Basaglia
        Participante

        Discordo que “Uma bomba sobre o Japão – Fez nascer um Japão da paz” . Penso que fez nascer um mundo de medo, de competição por ter a bomba mais potente. Hoje existem outras bombas que um país pode usar contra o outro, as financeiras, as tecnológicas, os embargos etc. Penso que a humanidade ainda está longe de construir um mudo de paz. Primeiro precisamos evoluir na vivência da não violência, do respeito ao Outro, de colocar a dignidade da vida humana acima de tudo. A paz de hoje é um jogo diplomático de acordos financeiros… não é uma opção de vida da humanidade… Muitas/os de nós aprovariam uma guerra para defender um motivo que considerassem justo ou métodos violentos para defender uma causa. Não sou do tipo de pessoa que acredita que as vezes é necessário derramar sangue (de inocentes e culpados) ou destruir prédios para garantir um direito. Penso que se pode encontrar formas não violentas de construir uma sociedade com mais justiça social e equidade de gênero. O problema é que elas, quase sempre são mais demoradas e precisam de ações articuladas entre vários setores da sociedade.

    • #7210
      Zeza Lopes
      Mestre

      Valeu Vera pela música escolhida. Quero apenas lembrar o pensamento da nossa querida Clara Clarf, “A Paz se constrói no cotidiano das relações, com Diálogo, Negociação, senso de Justiça e Equidade”. Eu só incluiria… atitude coerente. Não acredito na inversão de papeis, mas na construção coletiva de todos, todas e tods por novas relações de gênero.

    • #7214
      Priscila Pinheiro
      Participante

      “Só a guerra faz
      Nosso amor em paz”

      A música traz a lição de que a paz precisa ser conquistada, sendo um processo de luta! A luta por equidade de gênero é histórica e perpassa por séculos de lutas e que se consolidam nas atuais conquistas presentes em nossa sociedade.

      “Eu pensei em mim
      Eu pensei em ti
      Eu chorei por nós
      Que contradição
      Só a guerra faz
      Nosso amor em paz”

      A música traz ainda a concepção de pensar em comunidade, em que o bem do próximo também é o meu bem, em que os direitos e respeito sejam igualitários e acessível a todos.

    • #7219
      Fatima
      Participante

      A letra toda nos traz o entendimento de que a todo momento nos deparamos com questões a solucionar, mas com serenidade, confiança, força e energias que são renovadas a cada novo dia, vamos fazendo nossa revolução e vamos buscando uma certa paz, para vivermos bem conosco e com o Mundo, naquilo que é do nosso limite, sempre…

    • #7243
      Lucilene Cruz
      Participante

      Maravilhosa música. Acredito, acreditei ontem na paz pela paz, acreditarei amanhã na paz pela paz e acredito hoje. Esperança de esperançar, de solucionar, de renovar a cada dia! nos renovando vamos nos fortalecendo, resistência e resiliência a todo momento! Equidade de gênero, negociação, diálogo na comunicação sem violência! Acredito na paz de mim para com o outr@, no poder me colocar no lugar da outra pessoa! no amar e poder escolher com quem ficar nas relações sociais, bem aventurar-se e paz pela paz sempre!

    • #7249
      Leticia Garces
      Participante

      é essencial promover os círculos de construção de paz para vítimas e autores de violência doméstica, bem como procurar promover o apoio mútuo perante as necessidades evidenciadas pelo conflito onde quer que aconteça. paz sempre

    • #7253
      Suelem Lima Benicio
      Participante

      A perspectiva de que a paz é concreta é a fruto da construção/ação. Que a paz almejada é fruto da ação, do combate, da revolução. A perspectiva de que paz é fazer paz, buscar paz, construir paz. A paz e a perspectiva sobre a paz é também um disputa.

    • #7267
      marianalicori
      Participante

      Apesar do alto valor artístico do trabalho do Gil, acho que Paz é uma ideia muito abstrata para usarmos em nossa luta por equidade de gênero, segurança humana e justiça social porque cada um terá o seu próprio ideal do que a paz representa ou é. Para os dominadores, talvez a paz seja oprimir minorias e etc.
      Também acho problematico o trecho da música apresentada que diz:
      “ Como aquela grande explosão
      Uma bomba sobre o Japão
      Fez nascer o Japão da paz”
      Se concordamos que precisamos de uma bomba para que a paz nasça, acho que não estamos no caminho certo.
      Acredito que ao utilizarmos conceitos mais concretos como diminuição de diferença salarial, por exemplo, é uma forma mais prática de alcançarmos nossos objetivos e termos os três pilares (equidade de gênero, segurança humana e justiça social).

    • #7272
      Virginia Lazzarini
      Participante

      A nossa Constituição Federal reconheceu em 1988 que homens e mulheres possuem iguais direitos e deveres. Uma conquista tão almejada e resultante de tanta lutas das frentes feministas do país. . As mulheres são vítimas das mais variadas formas de violências dentre elas, patrimonial, social, econômica, politica, moral, doméstica, obstétrica, física, sexual… No entanto, muito há o que fazer para tirar a letra do papel e colocá-la em prática. Temos o embasamento jurídico que constitui nosso Estado Democrático de Direito.

    • #7277
      SabrinaAbbas
      Participante

      Com as mais recentes discussões sobre a paz e a cultura de paz, concluiu-se que o pensamento de que só se é possível ter paz com guerras é ultrapassado. Hoje temos subsídios que nos mostram o quanto um ambiente de violência gera ainda mais violência e como um ambiente de liberdade de expressão, debate argumentativo de ideias, é construtivo e nos leva a um lugar em que é possível se pensar alternativas conjuntas para a melhoria da vida das pessoas. A paz é revolucionária, devemos deixar que “a paz invada nossos corações” e mentes.

    • #7286
      ademara85@hotmail.com
      Participante

      Parece contraditório, mas para alcançarmos a paz é preciso luta, mobilização, revolução, pois paz fala justamente de igualdade, respeito, valorização, reconhecimento etc… Portanto a equidade de gênero, segurança humana e justiça social são conceitos inter-relacionais e somente no alcance destes a sociedade poderá verdadeiramente usufruir de paz.

    • #7299
      Mirella
      Participante

      A paz é um estado de espírito. Há lutas diárias para enfrentar. Precisamos enfrentar com serenidade e com paz e não com violência.
      As desigualdades sociais, de gênero, educacionais, pobreza que ocorrem diariamente precisam ser enfrentadas com união e com pessoas comprometidas.

    • #7303
      Monica Pita
      Participante

      Nada melhor que colocar a cabeça no travesseiro e dormir em Paz. pq vc fez seu melhor no seu dia!

    • #7306
      lclima1
      Participante

      A PAZ das mulheres só existirá quando o machismo for algo combatido, junto às diferenças e situações que constroem a vida das mulheres como pessoas subhumanas, trazendo com isso, a nossa desumanidade. Isso reflete tanto na segurança, a qual podemos pensar na alimentar, financeira como segurança pública, assim como a justiça social pode nos trazer a equidade e paz que tanto almejamos frente às situações.

    • #7311
      Rosane
      Participante

      A PAZ é extremamente necessária para a vida em sociedade. Vejamos a invasão da Russia à Ucrânia provocando a guerra em curso. Apesar de todas as sanções, a Russia, persiste tirando a paz mundial, porque se mais algum país for obrigado, pelas circunstâncias a entrar teremos uma guerra mundial. Uma catástrofe.

    • #7314
      vittoria
      Participante

      Creio que a paz é um construção, ainda que estejamos em um governo democrático, um estado 100% de paz não seria possível, por estarmos inseridos, ainda, eu uma democracia burguesa. A paz dos ricos e brancos nunca será a paz dos pobres e negros. No entanto, caminhar junto ao governo que não exalta a violência, o uso de armas e figuras como de torturados nos mostra que estamos em um caminho mais certo do que estivemos nos últimos anos, no Brasil.

    • #7328

      “Se queres paz te prepara para a guerra, se não queres nada descansa em paz.” Não existe paz diante de tanta barbárie. Pra construir a paz necessária vamos precisar quebrar correntes, privilégios… A paz é o nosso horizonte!

    • #7331
      Bia Avila
      Participante

      Acredito que a Paz deva ser nossa visão, nossa utopia. Fazer a luta pelos direitos humanos, das mulheres, das pessoas negras, dos povos índigenas, das pessoas com deficiência é buscar a paz. Não há paz enquanto houver alguma pessoa, povo ou nação sendo oprimido e violentado.

    • #7342
      carollq
      Participante

      Para a construção harmônica da paz, é essencial que possamos mudar as estruturas das instituições, isso passa por reconstruímos o regime de trabalho de cuidado e trabalho doméstico que no Brasil sobrecarrega as mulheres. A sociedade inteira precisa de proteção e cuidado e essa atividade deve ser divididade de forma a diminuir desigualdades, podendo possibilitar mais tempo para que as mulheres desenvolvam suas potencialidades.

    • #7350
      Vanessa Prates
      Participante

      Enxergo muito dos dizeres de Paulo Freire na canção de Gil, quando ele nos ensina que a educação deve ser libertadora para que o oprimido não se torne um opressor. Caminhando neste ensinamento acredito que o caminho da luta social, econômica e de gênero deve ser pautada pelo mecanismo de paz e superação e nunca de violência e vingança, evitando assim deturparmos nossos objetivos. Passa por mim um sentimento de injustiça com a luta feminista, pois após anos sendo oprimidas e tendo que lutar todos os dias para sermos ouvidas, nós é negado o direito de revolta (no sentido raivoso da palavra), mas ainda sim sei que temos que a luta pautada na paz é mais difícil de ser atingida pelas deturpações políticas da oposição.

    • #7363
      Maurice Silvestre
      Participante

      Entendo que a musica trata de uma paz que é construída coletivamente, mas também em nossas individualidades. As nossas lutas diárias para construir saídas que promovam a paz, passa muito por reconhecer no outro a sua humanidade. Combater o racismo, as violências de gênero, a xenofobia, etc. são ações necessárias para construirmos a paz.

    • #7391
      Anaiza de Sousa
      Participante

      Ao meu ver não pode haver paz sem o investimento na educação, onde pessoas mais conscientes e cientes dos seus direitos e deveres possam lutar pela justiça social. Estamos muito longe desta realidade, mas acredito que é importante acreditar e continuar na luta.

    • #7464
      jkohari
      Participante

      A paz não pode ser apenas uma palavra vazia, um estado de plenitude; seu sentido não pode ser desconectado da luta política. Devemos, então, almejar a paz não como uma forma de atingir um ideal, mas sim mobilizá-la como uma forma de oposição à violência e à opressão.

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