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Silvia Fasioli

Respostas no Fórum

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  • Silvia Fasioli
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    Sim, com certeza! Porque o patriarcado tem, entre suas ferramentas de dominação, a imposição de que as mulheres são competitivas, rivais, fofoqueiras e histéricas. O próprio sistema molda um modo de agir impulsivo, reativo, agressivo, que ocorre de opressor sobre oprimidos/oprimidas (pelas relações de poder) e entre os iguais, devido a essa cultura da rivalidade, do julgamento, da falta de empatia. Praticando a Comunicação Não Violenta, somos capazes de praticar a empatia de fato e construir melhores relações, em especial entre mulheres.

    Silvia Fasioli
    Participante

    Porque a mulher empoderada, não só economico-financeiramente, mas também sobre seus direitos, conquista autonomia, se fortalece contra as opressões e isso pode até reduzir a violência de gênero, à medida que se diminui os casos que ocorrem por dependência financeira. Além disso, a mulher empoderada ocupa os espaços sociais, que devem ser nossos por “puro e simples” direito.

    Silvia Fasioli
    Participante

    Concordo. Nossa, tenho muitos exemplos, acontecem diariamente. Hoje mesmo, agora há pouco, uma colega me contou que não gostavam dela na faculdade por ser nordestina e quem um colega (homem) mandava ela “maneirar no nordestinês” (preconceito linguístico). Comigo, posso citar dois lugares onde trabalhei na iniciativa privada: em ambos, os homens_ todos brancos_ ficavam nos cargos de chefia ou no suporte (TI). As mulheres, em outros cargos: as brancas trabalhavam no atendimento, no máximo em um cargo de gerência. As pretas e mais velhas ficavam na limpeza, copa ou oficina. Eu me sentia extremamente mal com isso, mesmo antes de adquirir um pensamento crítico sobre o assunto. Era constantemente assediada pelos homens e não entendia por que as pretas ficavam com o serviço pesado e salários menores. Com o tempo, passei a entender. Mesmo sendo considerada uma das que podiam ficar na recepção ou no balcão, eu fui obrigada a alisar o cabelo. Em um desses lugares, presenciei clientes falando em francês rebaixando nossa costureira. A conta fecha com homens brancos tendo acesso aos melhores salarios e cargos.

    em resposta a: Outros comentários: #6358
    Silvia Fasioli
    Participante

    Estou muito agradecida por poder estudar esses temas com mulheres tão poderosas como vocês, de forma on line, neste momento onde não estamos tendo seminários e eventos para nos encontrarmos pessoalmente.

    em resposta a: O que você modificaria? #6357
    Silvia Fasioli
    Participante

    Nada, eu acho o curso maravilhoso!

    em resposta a: Do que você mais gostou no curso? #6356
    Silvia Fasioli
    Participante

    A visão abrangente, tratando das várias nuances que permeiam o assunto, sem perder o foco do tema. Didática e domínio do assunto, passando para nós de forma objetiva. Temas mais que necessários nos dias atuais. Envio posterior da aula gravada, materiais, interação.

    em resposta a: Do que você menos gostou no curso? #6355
    Silvia Fasioli
    Participante

    Do curso gostei de tudo, 100%. Só sugiro dar uma atenção à parte técnica do site. Eu e mais 2 pessoas que eu conheço tiveram problemas com o login, e às vezes a página é um pouco difícil de navegar.

    em resposta a: Do que você mais gostou no curso? #6354
    Silvia Fasioli
    Participante

    A visão abrangente, tratando das várias nuances que permeiam o assunto, sem perder o foco do tema. Didática e domínio do assunto, passando para nós de forma objetiva. Temas mais que necessários nos dias atuais.

    Silvia Fasioli
    Participante

    O que diferencia o feminicídio de outros assassinatos de mulheres é o contexto. O feminicídio é causado pela discriminação e pelo desprezo pela mulher, diferente da violência urbana que atinge a ambos os gêneros. Vale ressaltar que o feminicídio geralmente acontece no âmbito familiar, e é premeditado, precedido por outros tipos de violência contra a mulher. É um crime de ódio e precisa ser tipificado.

    Silvia Fasioli
    Participante

    A misoginia é um problema estrutural, naturalizado e aceito socialmente, é a materialização escancarada do patriarcado. Essa “naturalização” abre precedentes para o feminicídio, já que a sociedade dominada pelos homens (cis, hetero e branco, principalmente) não percebe a discriminação, as diferenças, o ódio, a inferiorização e todos os tipos de discursos que ofendem as mulheres diariamente; e, quando percebem, consideram normal ou até mesmo correto. Uma sociedade que acha normal tanto discurso de ódio acaba por banalizar e aceitar o assassinato de mulheres pelo fato de serem mulheres. Discursos que culpabilizam as mulheres e piadinhas que a sociedade considera “inocentes”, condenando como “mimimi” todo tipo de questionamento contribuem para o assassinato de mulheres, tendo como estopim o mais inferior, bárbaro e primitivo descontrole pelo medo de que sejamos iguais em direitos e lugar social.

    Silvia Fasioli
    Participante

    Para que nossos direitos sejam efetivados, o crime seja enquadrado como crime de ódio, aplicando-se assim penalidades adequadas e para dar visibilidade à grave questão da misoginia.

    em resposta a: Dinâmica de integração [3] #6231
    Silvia Fasioli
    Participante

    TODAS as imagens. Não há nenhuma que se sobreponha, para mim. O ato final, que é o feminicídio, para mim é resultado de todas essas atitudes, valores, conceitos e construções. Para mim, todas juntas representam as várias faces da misoginia e do passe livre das práticas mais cruéis do machismo, em todos os setores e mídias.

    em resposta a: Do que você mais gostou no curso? #6069
    Silvia Fasioli
    Participante

    Eu simplesmente AMEI o curso! Reencontrar mulheres que admiro imenso, Vera e Zeza, mesmo que virtualmente, já foi de grande valia e incentivo, e o material é profundo e de muita relevância. Deu um gás para novas ideias para trabalhar com as mulheres! O que mais gostei foi reforçar a constatação de que pandemia não é empecilho para quem quer estudar e empoderar mulheres, podemos continuar fortes e atuantes, mesmo a distância!

    Silvia Fasioli
    Participante

    Considero fundamental, contribui muito, pois muitas mulheres acabam acessando informaçao através das redes sociais. Estas são também uma ferramenta de divulgação das campanhas, como a MeToo. Conheço a Sinal Vermelho, Ela Não Pediu, Vamos Juntas… E há páginas no Facebook, como a Catálogo de Macho Abusador.

    em resposta a: Resultado do teste sobre violência doméstica #6066
    Silvia Fasioli
    Participante

    100% porque não deixo passar nada! Mas foram décadas na construção da minha auto estima e empoderamento, já sofri todo tipo de violência e tenho medida protetiva. Minha própria história é estímulo para empoderar outras mulheres!

    em resposta a: Dinâmica de Integração [2] #5937
    Silvia Fasioli
    Participante

    Imagem 5: Porque, para mim, simboliza pessoas ao redor de todo mundo, como parte integrante e ao mesmo tempo abraçando e cuidando do planeta. Acima de tudo, pessoas de todas as cores e sem distinção de gênero.

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