Ana Paula Pereira Gomes Gibim
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Sabe aquele pensamento popular “dar nome aos burros”? Então! Penso que tipificar o crime dá visibilidade ao fenômeno de misoginia e machismo que perpassam as relações de violência perpetrada contra as mulheres.
Ana Paula Pereira Gomes GibimParticipantePra mim, a imagem 3 era a que mais retratavam o desprezo às mulheres (de forma velada que se reflete nas práticas sociais cotidianas desiguais), porém, ao ler a imagem 11, ficou claro o ódio expresso através das palavras.
Ana Paula Pereira Gomes GibimParticipanteAcredito que o formato do curso está condizente com a proposta. Talvez um encontro a mais para agregar mais interações e discussões entre as participantes.
Ana Paula Pereira Gomes GibimParticipanteInfelizmente o tempo é curto para as discussões.
Ana Paula Pereira Gomes GibimParticipanteA profundidade no assunto e o domínio foram pontos muito positivos. As explanações e estratégias formativas também foram pontos que considero positivos.
Ana Paula Pereira Gomes GibimParticipantePenso que quanto maior a visibilidade sobre o tema e maior o número de canais de divulgação e denúncia, mais fortalecido é movimento, assim como o acolhimento prestado às vítimas que percebem que não são as únicas e que não estão sozinhas.
Ana Paula Pereira Gomes GibimParticipante80%
Ana Paula Pereira Gomes GibimParticipanteImagem 1: me remete à solidariedade das mulheres dos movimentos feministas com outras mulheres. Quando fala em solidariedade me passa muitas ações pela cabeça que também têm a ver com as outras imagens, mas nenhuma me representa tanto enquanto esta: mulheres unidas incentivando e apoiando outras, igualdade entre todas (apesar das diferenças).
Ana Paula Pereira Gomes GibimParticipanteTalvez ampliaria a carga horária para trazer debates e trocas entre as participantes pela vídeo conferência.
Ana Paula Pereira Gomes GibimParticipanteAchei que o curso teve um formato e conteúdo adequado, não teve algo que posso dizer que eu menos gostei.
Ana Paula Pereira Gomes GibimParticipanteA forma como o conteúdo foi abordado, tanto no site quanto nos encontros… Foi muito enriquecedor! O fato de ter mulheres e homens de diferentes segmentos sociais também aguçou meu olhar para potência dos movimentos sociais e feministas pelo Brasil, bem como enriqueceu a troca de experiências. Fiquei muito satisfeita com o curso, os materiais de apoio e toda discussão proposta.
24/05/2021 às 08:34 em resposta a: Você tem por hábito o exercício da linguagem inclusiva? Já aconteceu de você utilizar palavra ou expressão sexista, racista, LGBTfóbica? #5801Ana Paula Pereira Gomes GibimParticipanteTem por hábito sempre trazer os dois termos: todas e todos, professores e professoras. A estratégia proposta pelo vídeo de buscar o uso de termos coletivos que não marcam o sexo na língua é ótima! Já utilizei alguns termos: uma vez ajudei uma associação para animais e disse que quando a situação estivesse preta, poderia contar comigo. Na mesma hora me dei conta do termo e pedi desculpas pela minha ignorância. Penso ser um exercício constante o do discurso, pois ele reflete toda uma configuração social marcada por preconceito e desigualdade. Daí a necessidade de nos policiarmos na fala fala e escrita, até que isso seja naturalizado, assim como já é o preconceito.
24/05/2021 às 08:24 em resposta a: Por que continuam os assassinatos de mulheres por seus parceiros íntimos ou ex, mesmo depois de quase 15 anos da Lei Maria Penha? #5800Ana Paula Pereira Gomes GibimParticipanteA lei em si não garante a mudança, é preciso haver a sua implementação de forma efetiva. Para mim, o ponto central que culmina no feminicídio é a cultura machista patriarcal do nosso país. Ela perpassa todas as instituições sociais, inclusive o poder judiciário que deveria garantir a efetivação da lei. Penso na questão mais estrutal que impacta diretamente na efetivação da lei.
09/05/2021 às 12:44 em resposta a: Como a ferramenta “interseccionalidades” poderia ser utilizada para a aplicação na análise de um grupo de estudantes ou professoras? #5625Ana Paula Pereira Gomes GibimParticipantePenso que a ferramenta seria útil para ampliar o olhar sobre as desigualdades sociais. Numa roda de conversa ou estudo que perpasse os direitos humanos, por exemplo, o conceito possibilita agregar um olhar mais aprofundado e ao mesmo tempo mais amplo sobre quais são as assimetrias que marcam as vidas de determinados grupos sociais. Será que o/a morador/a da favela está lá só porque é pobre? A mulher vítima de feminicídio foi morta só por causa de ciúme? A maioridade penal para nossa realidade brasileira é algo positivo? Entre outras tantas temáticas para refletir a realidade brasileira.
08/05/2021 às 22:23 em resposta a: b) No depoimento fica explícita a diferença entre sexo, identidades de gênero e orientação sexual? Como você explicaria essas diferenças? #5624Ana Paula Pereira Gomes GibimParticipanteIdentidade de gênero: como a pessoa se identifica (homem ou mulher); sexo: aquilo que nos é atribuído com base no órgão sexual quando nascemos; orientação sexual: diz respeito a por quem se tem atração.
Ana Paula Pereira Gomes GibimParticipanteAlgumas situações foram vivenciadas, me recordo de uma simples em uma festa de “gêmeos”. Eu e meu esposo fomos fantasiados iguais de tartarugas ninja. Uma moça olhou pra nós e disse que não havia gostado da minha fantasia porque parecia menino. Já presenciada sempre ouço ou vejo entre as professoras da escola ao enfatizar para as meninas que “isso não é coisa de menina”.
08/05/2021 às 22:11 em resposta a: b) Você gostaria de compartilhar algum tipo de violência de gênero que tenha vivenciado ou presenciado? #5622Ana Paula Pereira Gomes GibimParticipanteJá fui vítima de violência de gênero. Quando este assunto vem a tona, sempre me recordo de quando era criança e um menino mais velho me acariciou sem meu consentimento. Era um primo da família. Ficava muito incomodada, me recordo do sentimento de impotência e nojo que eu sentia, mesmo sendo ainda pequena. Nunca denunciei e só meu marido e minha irmã sabem da história. Poder falar disso com outras mulheres aqui no grupo que também sofrem com violência foi muito positivo, pois até hoje não tive coragem de contar para minha mãe sobre o ocorrido, mesmo sabendo que ela também foi vítima de abuso sexual quando criança. É difícil partilhar esse tipo de coisa, pois me sinto envergonhada e triste ao mesmo tempo, apesar de estudar sobre violência de gênero.
08/05/2021 às 22:02 em resposta a: a) Dentre os exemplos citados no vídeo, há algum que você desconhecia tratar-se de violência de gênero? #5621Ana Paula Pereira Gomes GibimParticipanteNão, pois estou um pouco familiarizada com a discussão pelo fato de fazer parte de um grupo de estudos sobre gênero. Acrescento que achei o vídeo muito didático e salvei a referência para utilizar posteriormente.
Ana Paula Pereira Gomes GibimParticipanteImagem 9: Me identifiquei porque atuo na rede pública de educação e essa imagem me trouxe uma retrospectiva de toda reflexão que fizemos no início da quarentena. Lembro que surgiram os cadernos para a Educação Infantil que propunham atividades com materiais que provavelmente as famílias nem tinham em casa; junto com ele a reflexão sobre como estariam nossas crianças em casa, será que têm o mínimo para comer? Sobreviver? Fiquei pensando o quanto aqueles cadernos desconsideravam totalmente a realidade das crianças das escolas públicas. Foi um fato marcante para minha trajetória profissional, pois percebi ao mesmo tempo o alcance e a limitação das minhas ações. A pandemia acentuou as desigualdades, principalmente alimentares, e isso pesa para mim que fico entre o direito das crianças à uma alimentação saudável (para muitas, aquela que acontece na escola) e o direito dos profissionais à vida (com colegas em greve que se recusam a trabalhar presencialmente na escola durante a pandemia por todos os riscos que corremos).
Sou uma pessoa que valoriza muito a alimentação, gosto de expressar meu carinho e afeto através dos alimentos: um almoço em família com pratos veganos e saudáveis. Me preocupo com a alimentação daqueles que amo, pois acredito que o alimento é muito mais do que sustento para o corpo, ele evoca emoções, memórias, prazer, afeto, vida. -
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