Concordo. Realmente as interseccionalidades definem o grau de poder e oportunidades das pessoas em sociedade, isso por que o grau de privilégio que atinge o que é “padrão” (mulheres/homens brancas, heteronormativo, classe média, etc…) não abrange o todo. A minoria que pode ser vista pelas mulheres negras, pessoas com deficiência, indígenas, LGBTQUIA+ não têm a localização, identificação e condição social que os respectivos privilegiados possuem, tendo que provarem a todo momento a capacidade de fazerem igual ou ainda melhor que os “privilegiados”. Isso só retarda a tão sonhada e almejada igualdade e equidade de gênero.
No meu dia a dia enquanto Advogada presencio o fardo pesado de mulheres em situação de vulnerabilidade. Negras, mães solo… o viés do recorte faz com que a questão da interssecionalidade não seja levada em consideração haja vista a reprodução constante de uma sociedade racista, sexista, misógina, homofóbica e patriarcal. A descontrução disso tudo está no empoderamento dessas mulheres, o que tendo levar no meu ofício enquanto militante feminista. A Revolução será/é feminista!