A violência de gênero e suas interseccionalidades - REALIZADO
- Descrição
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Inscrições encerradas, vagas esgotadas.
ATENÇÃO: Nossos cursos são ministrados via ZOOM. As pessoas que tiverem a confirmação de participação, e após realizarem o registro, receberão o respectivo link, via e-mail, para clicar e entrar no dia do curso. Para cada dia, haverá um link diferente.
A PLATAFORMA DO SITE tem a função de gerenciar todas as ações, tais como realizar as pré-inscrições e os registros, gerar a interação das pessoas participantes por meio de exercícios relacionados aos temas dos cursos, disponibilizar materiais didáticos sobre os temas abordados, emitir certificados, etc.
OS CURSOS NÃO SÃO MINISTRADOS VIA SITE, MAS VIA ZOOM, COM LINK ESPECÍFICO PARA CADA DIA DE CURSO.
Duração: 3 semanas
Datas: 4, 11 e 18 de maio de 2021, terças-feiras
Horário: das 19h às 21h
Educadoras: Amelinha Teles e Vera Vieira
Objetivo do Curso: Fomentar um espaço de debate teórico e prático, visando o empoderamento de mulheres e de suas ações.
Público: Principalmente mulheres, incluindo jovens, respeitando-se os recortes étnico-raciais, de orientação sexual e identidades de gênero, lideranças efetivas ou potenciais com poder de multiplicação.
Nota: será fornecido certificado de participação
Educadoras
Maria Amélia Teles
Conhecida como Amelinha Teles é consultora jurídica e educadora popular feminista em direitos humanos. É membro da União de Mulheres de São Paulo e uma das coordenadoras do Projeto Promotoras Legais Populares e do Projeto Maria, Marias, em parceria com o Instituto Brasileiro de Ciências Criminais IBCCRIM. Ela é uma das nomeadas brasileiras para o Prêmio Nobel de 2005, uma indicação coletiva de 1000 mulheres ao Prêmio Nobel da Paz de todo o mundo.
Vera Vieira
É jornalista, doutora em Comunicação e Feminismo pela Universidade de São Paulo. Ela é Diretora Executiva da Associação Mulheres pela Paz, é feminista e educadora popular. Escreveu ou coordenou várias publicações sobre violência de gênero. Ela é a coordenadora regional [Brasil] da PWAG – `Peace Women Across the Globe, com sede na Suíça.
Publicações sugeridas
Feminicídio para os 99% – um manifesto
Manual para o uso não sexista da linguagem
Manual para o uso não sexista da linguagem – 2
Mapa da violência contra a mulher
Pequeno manual antirracista
Cultura de Paz
Um Feminismo Decolonial
Visível e Invisível: A vitimização de mulheres no Brasil
Por um feminismo afro latino americano
Feminicídio: Quando a desigualdade de gênero mata: mapeamento da Tipificação na América Latina
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2Conceito de violência de gênero
Quais são os tipos e formas de violência; onde está a raiz da trágica realidade mundo afora.
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3Construção social de gênero
A diferença entre o que é biológico e o que é construído socialmente, reforçado culturalmente e mantido historicamente por milênios; a construção binária e não binária de identidades de gênero.
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4Conceito de interseccionalidades
Uma ferramenta usada para compreender os impactos das opressões racistas, sexistas, de classe social, geracionais e territoriais, junto às mulheres, em particular as mulheres negras e não brancas. Produzem efeitos simultâneos e indivisíveis, o que faz com que haja uma opressão com características próprias. (Kimberlé Crenshaw, 1989).
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5Estatísticas brasileiras e mundiais
Os dados sobre violência de gênero e feminicídio são fundamentais para reconhecer o modus operandi do assassinato de mulheres e estabelecer ações preventivas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que 35,6% das mulheres ao redor do mundo já foram vítimas de violência física e sexual por parceiros íntimos ou agressores não parceiros.
O Brasil está colocado como o 5° país que mais mata mulheres no mundo (Waisenlfisz, 2015) e o primeiro com a maior taxa de feminicído da América Latina. (CEPAL, 2018)
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6Textos para download - 1ª aula do Curso 1
Estatísticas Sobre violência de gênero e feminicídios!
Maria Amélia de Almeida Teles
Interseccionalidade: Conceito e histórico
Maria Amélia de Almeida Teles
Violência de Gênero e suas Interseccionalidades
Vera Vieira
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7A legislação brasileira: linha do tempo e as diferentes violências de gênero
As leis refletem o tratamento desigual dado às mulheres ao longo da história. Somente em 1988, conquistamos a igualdade jurídica de direitos entre homens e mulheres, o que foi incluído na Constituição Federal. Em 2006, mais uma conquista, quando foi criada a Lei 11.340, que ficou conhecida como a Lei Maria da Penha, considerada a terceira melhor lei do mundo para o enfrentamento da violência de gênero.
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8Texto para download - 2ª aula do Curso 1
A legislação brasileira: Linha do tempo e as diferentes violências de gênero
Maria Amélia de Almeida Teles
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9O reforço da violência e dos estereótipos discriminatórios pelas palavras e imagens
Quando se diz "A salvação do planeta está nas mãos dos homens", ao invés de " A salvação do planeta está nas mãos da humanidade", reflete-se a posição que o homem vem ocupando na história, reforçando-se seu papel hierárquico e as relações de poder e dominação masculina na sociedade.
Ao romper com a linguagem discriminatória, isto é, ao adotar a linguagem inclusiva, - tanto a escrita como a das imagens -, presente em livros, revistas, jornais, rádio, televisão, etc., avança-se na influência do modo de percepção da realidade pelas pessoas, quebrando-se padrões comportamentais que levam a uma sociedade mais justa e igualitária.
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10Texto para download - 3ª aula do Curso 1
O reforço da violência e dos estereótipos discriminatórios pelas palavras e imagens ou Linguagem inclusiva de imagens e palavras para uma educação sem discriminação e avanço da luta das mulheres.
Por Vera Vieira