Penso que as mídias sociais assumiram um novo espaço de mobilização e articulação popular, sobretudo neste contexto de pandemia. As Campanhas que eu conheço não estão diretamente ligadas à violência contra a mulher, mas posso citar a Campanha 18 de Maio – Faça Bonito – voltada para o enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescente e o Setembro Amarelo – Mês de prevenção ao suicídio.
Conheço dois perfis de redes sociais bastante utilizados para denunciar e dialogar sobre violência de gênero: @maselenuncamebateu que aborda todas as outras formas de violência contra a mulher para além da violência física, com compartilhamento de relatos e denúncias de autores de violência doméstica de gênero. Outro perfil é do Facebook chamado Meu Professor Abusador que reuni inúmeros relatos de situações de assédio sexual, moral e violências de gênero envolvendo educadores e alunas de diversas idades. Achei que são espaços muito potentes de mobilização e fortalecimento de mulheres que vivenciaram a violência de gênero em suas múltiplas formas.