Maria Basaglia
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Maria BasagliaParticipante
Conforme falei no segundo dia, sugiro a criação de um “módulo 2” ou de um outro curso chamado : “Estratégias feminista para a construção da paz,” ou “estratégias feministas para defesa e fortalecimento da democracia”.
Parabéns pela iniciativa deste curso!
Agradeço a oportunidade de participar.Maria BasagliaParticipanteO curso cumpriu o foi proposto na divulgação. Não modificaria nada.
Maria BasagliaParticipanteNão teve nada que eu não tenha gostado.
Maria BasagliaParticipanteGostei da perspectiva de uma paz construída com a visão do feminismo.
Maria BasagliaParticipanteO triste dessa música é que ela continua sendo atual… foi escrita em uma época difícil e o fato de ser utilizada novamente demonstra que as mudanças não foram culturalmente profundas o suficiente para evitar o retrocesso.
O governo Lula utilizada não surpreende pelo contexto da campanha eleitoral e de toda a esperança depositada nele. A China acatar a escolha é agradar um parceiro comercial importante.
A mim, me parece que além da esperança que a música evoca, o mais importante é o alerta que ela faz: “Apesar dos castigos – Estamos crescidos – Estamos ATENTOS” … Fica a sensação de esperança e ao mesmo tempo de ter repetido de ano…Maria BasagliaParticipanteDiscordo que “Uma bomba sobre o Japão – Fez nascer um Japão da paz” . Penso que fez nascer um mundo de medo, de competição por ter a bomba mais potente. Hoje existem outras bombas que um país pode usar contra o outro, as financeiras, as tecnológicas, os embargos etc. Penso que a humanidade ainda está longe de construir um mudo de paz. Primeiro precisamos evoluir na vivência da não violência, do respeito ao Outro, de colocar a dignidade da vida humana acima de tudo. A paz de hoje é um jogo diplomático de acordos financeiros… não é uma opção de vida da humanidade… Muitas/os de nós aprovariam uma guerra para defender um motivo que considerassem justo ou métodos violentos para defender uma causa. Não sou do tipo de pessoa que acredita que as vezes é necessário derramar sangue (de inocentes e culpados) ou destruir prédios para garantir um direito. Penso que se pode encontrar formas não violentas de construir uma sociedade com mais justiça social e equidade de gênero. O problema é que elas, quase sempre são mais demoradas e precisam de ações articuladas entre vários setores da sociedade.
24/05/2023 às 15:02 em resposta a: Exercício 2: Assista aos vídeos e analise como as diferenças entre as duas ministras impactam a vida das mulheres. #7295Maria BasagliaParticipanteO primeiro vídeo desnuda o que uma parte (considerável) da sociedade pensa. Por trás do rosa está a submissão e por trás do azul o poder. Muita gente ainda pensa que as mulheres, apesar de poderem estudar e trabalhar ainda precisam casar e ter filhos (e ser boa “dona de casa” junto com tudo isso) para ser reconhecida como uma pessoa adequada no mundo.
O segundo vídeo coloca as iniciativas para diminuir a desigualdade de poder entre homens e mulheres. Criar mais políticas para o fortalecimento das mulheres ajudando-as a sobreviverem e sustentarem suas famílias com menor dificuldade; favorecer a participação política para que as demandas femininas entrem nas pautas é um passo importante. Contudo ainda falta muito para uma mudança mais efetiva e consolidada. Não adianta as mulheres serem 70%, 80% 100% do Congresso Nacional, se ainda comprarem macacãozinho azul quando forem visitar os sobrinhos recém-nascidos, ainda que levem na sacola uma camiseta rosa para os irmãozinhos mais velhos. Se ainda não receberem pagamento pelo tempo investido no cuidado com a maior parte das tarefas domésticas, com filhos e filhas, idosos/as ou pessoas doentes na família. Enquanto forem convencidas de que fazem tudo isso por amor. As políticas públicas são o mínimo necessário. Mudar a cultura é a meta a longo prazo.Maria BasagliaParticipanteEu fiquei temerosa de que não houvesse reação aos avanços da extrema direita. Quando as instituições se manifestaram e depois do resultado das eleições eu fiquei um pouco mais tranquila. Só um pouco, porque o novo governo e suas demonstrações de democracia serão incipientes caso não haja ações efetivas para o cumprimento da Constituição, das leis, de um orçamento que gere mais justiça social. O novo governo é fruto de uma coalisão para vencer o retrocesso, o que não significa que avançará tão rápido quanto gostaríamos. Existem interesses do capitalismo financeiro conduzindo esse tabuleiro e manipulando o Congresso Nacional e a mídia.
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