Em 1945, Clara Charf começou um caminho árduo em defesa da paz. Participou dos protestos contra a bomba atômica durante a Guerra Fria e de vários Congressos em prol da paz. Na década de 1950, lutou contra o envio de soldados brasileiros para a Guerra da Coréia.
Com o golpe militar de 1964, teve seus direitos políticos cassados, conheceu a clandestinidade, perdeu o companheiro Carlos Marighella, assassinado em 1969. Viveu no exílio por quase dez anos e só pôde retornar ao Brasil com a Anistia.
Continuou sua luta por um mundo mais justo e mais feliz, com equidade de gênero.