Como a ferramenta “interseccionalidades” poderia ser utilizada para a aplicação na análise de um grupo de estudantes ou professoras?

[Associação Mulheres pela Paz]

Escreva abaixo sua resposta

[Zeza Lopes]

Penso que associar informacoes à uma discussao sobre as experiências pessoais, provocando um olhar na história geracional da familia( de onde vieram, como viviam e qual era o contexto social e politico da época.

[Renata Cristina Ribeiro-Leandro]

Ela poderia ser utilizada para analisar todas as vulnerabilidades que as estudantes e professoras são atravessadas.

[Anapaula Lacerda Maciel]

Seria utilizada para compreender a questão da sobreposição de identidades de gênero, opressão, discriminação e dominação que acontecem com as mulheres negras.

[Ana Paula Pereira Gomes Gibim]

Penso que a ferramenta seria útil para ampliar o olhar sobre as desigualdades sociais. Numa roda de conversa ou estudo que perpasse os direitos humanos, por exemplo, o conceito possibilita agregar um olhar mais aprofundado e ao mesmo tempo mais amplo sobre quais são as assimetrias que marcam as vidas de determinados grupos sociais. Será que o/a morador/a da favela está lá só porque é pobre? A mulher vítima de feminicídio foi morta só por causa de ciúme? A maioridade penal para nossa realidade brasileira é algo positivo? Entre outras tantas temáticas para refletir a realidade brasileira.

[Ana Amelia]

Acredito que discussões pautadas, ou como base, nas interseccionalidades são extremamente importantes para ampliação e aprofundamento de questões sobre desigualdades, vulnerabilidades, violências. É a partir dessa ferramenta que é possível perceber e fazer uma reflexão crítica sobre pessoas e grupos, suas condições e situações mais ou menos desfavoráveis, subordinados, explorados, violentados.

[Wladynéa Neyde Ribeiro de Albuquerque]

a partir de experiências cotidiana, mensurando as questões sobre desigualdades e vulnerabilidade.

[Vera Vieira]

A partir da análise das interseccionalidades existentes no grupo – identidades de gênero, raça, etnia, classe social, geração, localização geográfica, necessidades especiais, haveria a conclusão de como a sobreposição de vulnerabilidades afeta as epssoas.

[Louise]

A teoria interseccional investiga como fatores de ordem social, econômica, cultural, política etc estruturam as desigualdades, e a partir dela é possível analisar como determinadas identidades/ grupos enfrentam sobreposições de opressão.

[Fernanda.Kelly]

A partir da análise de interseccionalidade é possível entender as múltiplas opressões, além de compreender que o lugar de fala de cada indivíduo é multirreferenciado a partir de suas experiências.

[Sandra Ana de Santana Silva]

Por meio da reflexão, disponibilizada por intermédio da ferramenta interseccionalidades, os estudantes e professores podem chegar a importantes informações, que disponibilizarão meios de ações e mesmo intervenções diante de situações cotidianas na vida de pessoas que vivam vulnerabilidades que comprometam seu bem estar e garantia de seus direitos.

[Bruno Marioto Soares]

Os estudantes podem utilizar na identificação de suas demandas e dificuldade no decorrer de seu processo de formação e os professores como identificador de pontos a serem melhorados para atender as necessidades dos alunos em sala de aula.

[Vera Lúcia da Silva Paulussi]

A partir do cotidiano a avaliação da resolução das demandas relacionadas a vulnerabilidades, preconceitos , violações de direitos.

[Talita Alessandra Tristão]

Considero fundamental considerar a ferramenta da interseccionalidades na Educação. Um ponto que pode ser pensado é incluir, tanto por parte das alunas e dos alunos, como por parte das professoras e dos professores, bibliografia de autoras negras de fora do contexto eurocêntrico.

[Isayranne Souza Asceno]

Poderia ser usada para analisar as vulnerabilidades que todos aquele tanto professores como alunos vivenciam no seu cotidiano.

[Vanderli Carvalho Monteiro]

Não faltará ferramentas para análises, é conflito, opressão e discriminação em todos os espaços que se anda, no Brasil é o que não falta. Violencia no campo, desmatamentos, invasões em terras indígenas e quilombolas, preconceito racial, o machismo que mata todos os dias, a intolerancia religiosa, a homofobia, xenofobia, lesbofobia, a exclusão social tão arraigada nessa atual conjuntura onde o ódio se faz presente, enfim, haja análise, em se tratando da atual conjuntura política onde todos os dias o povo perde sua soberania com as privatizações, com a perda de direitos conquistados ás custas de sangue, suor e lágrimas.

[Maria Malaquias]

Na identificação das demandas decorrentes de suas vivencias dos grupos referente aos opressões referente aos preconceitos , violações sofridas e partir avaliar as vulnerabilidades e desigualdades

[Lucilene Cruz]

Importante para se ter um olhar mais aprofundado de desigualdade, gênero, violência, enfim perpessa por todo o direito humano que todo e qualquer pessoa tem, como grupos podem enfrentar seus problemas diversos, como superar sofrimentos, aprendizado em conhecimentos diversos, vivências, trocas…

[ANA PAULA BRITO NUNES]

A interseccionalidade é importante ferramenta para que possamos perceber que muitos fatores atravessam as diversas experiências – sejam elas de gênero, raça, de geração, de território ou de classe. Por isso é importante dinamizar esses cruzamentos na identidade das pessoas, especialmente as mulheres.

[Joédna Fernandes]

Acredito que este conceito utilizado como ferramenta pode ser muito bem aproveitado para avaliar e entender os múltiplos marcadores sociais de classes, gênero, raça dentre outros e mensurar as vulnerabilidades destes.

[Autor]

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