Enxergo muito dos dizeres de Paulo Freire na canção de Gil, quando ele nos ensina que a educação deve ser libertadora para que o oprimido não se torne um opressor. Caminhando neste ensinamento acredito que o caminho da luta social, econômica e de gênero deve ser pautada pelo mecanismo de paz e superação e nunca de violência e vingança, evitando assim deturparmos nossos objetivos. Passa por mim um sentimento de injustiça com a luta feminista, pois após anos sendo oprimidas e tendo que lutar todos os dias para sermos ouvidas, nós é negado o direito de revolta (no sentido raivoso da palavra), mas ainda sim sei que temos que a luta pautada na paz é mais difícil de ser atingida pelas deturpações políticas da oposição.