Sim, concordo plenamente. Vivenciamos como agricultora sem-terra e isso até hoje, mesmo estando no Assentamento rural a mais de 35 anos, somos olhadas e discriminadas pelos “donos da cidade” como “ralé “, “pobres sem-terra”. Como se fossemos ignorantes em instrução, sem educação, em conviver com quem “tem dinheiro, escolaridade, etc” . Creio que isso será por muitas décadas ainda, até que o ser humano veja o outro também como ser humana. E outra coisa dentro do Assentamento por eu não usar veneno nas plantas, faço sistema agroflorestal, agroecologia sou tratada com desrespeito por alguns, que dizem assim: vc que faz agroecologia, que trabalha com mulher…. e assim por diante. Mas eu os coloco no lugar deles. Gratidão!