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Silvia

Respostas no Fórum

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  • em resposta a: 4. Outros comentários #8434
    Silvia
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    Gostaria de parabenizar a Associação Mulheres pela Paz por iniciativas como esta, que criam um espaço acolhedor e transformador de aprendizado e troca. Acredito que ações como essa são essenciais para fortalecer a voz das mulheres, promover o empoderamento e construir ambientes de respeito e colaboração. Sinto-me profundamente grata pela oportunidade de participar, de aprender e de testemunhar a riqueza das contribuições de todas as participantes. Cada uma, com sua singularidade, enriqueceu o processo. Continuem com esse trabalho, pois ele tem um impacto profundo, não apenas nas vidas das mulheres que participam, mas também na construção de um futuro mais justo e equilibrado para todos.

    em resposta a: 3. O que você modificaria? #8433
    Silvia
    Participante

    O que eu modificaria não é uma crítica ao curso, mas sim um desejo pessoal de aprofundar certos aspectos. Senti que seria muito enriquecedor explorar mais a fundo a aplicação da Comunicação Não-Violenta (CNV) em contextos de alta carga emocional e situações desafiadoras, como o empoderamento feminino contínuo e a criação de ambientes colaborativos. Esse é um desejo de ampliar meu aprendizado, buscando uma compreensão mais profunda de como esses princípios podem ser aplicados de maneira prática e transformadora. Contudo, reconheço que o curso foi extremamente valioso, e minha jornada de aprendizado segue em frente, respeitando os tempos e a construção coletiva que compartilhamos.

    em resposta a: Do que você menos gostou no curso? #8432
    Silvia
    Participante

    Embora a experiência tenha sido muito enriquecedora, percebi que os intervalos poderiam ter sido um pouco mais longos, talvez de 30 minutos, para proporcionar mais tempo para descanso e integração do conteúdo. Com um intervalo mais amplo, acredito que teríamos a oportunidade de atender melhor a necessidades pessoais, refletir sobre o que foi discutido e aproveitar para trocar experiências de forma mais informal. Essa sugestão não diminui, de forma alguma, o valor do curso, mas penso que um tempo maior de pausa poderia contribuir ainda mais para o bem-estar de todos e para um aprendizado mais profundo. Agradeço profundamente por cada momento de troca e por tudo o que compartilhei com todas as participantes.

    em resposta a: 1. Do que você mais gostou no curso? #8431
    Silvia
    Participante

    Gostei especialmente do ambiente de aprendizado, que se destacou pelo acolhimento e respeito, oferecendo a cada pessoa a oportunidade de se expressar livremente. Foi profundamente enriquecedor ouvir diferentes perspectivas e perceber que nossas contribuições foram verdadeiramente valorizadas. As temáticas abordadas foram extremamente relevantes, especialmente os princípios da Comunicação Não-Violenta de Marshall Rosenberg, que trouxeram valiosas reflexões sobre empatia, conexão humana e a importância de expressar sentimentos e necessidades de forma clara e respeitosa. Além disso, a alegria de compartilhar este espaço com mulheres tão inspiradoras e empoderadas foi transformadora. Todas vocês conquistaram um lugar especial em meu coração, tornando-se fontes de inspiração e força para o meu próprio crescimento. Esta experiência despertou em mim um forte sentimento de pertencimento e aprendizado mútuo, atendendo à necessidade de troca autêntica e reconhecimento, fundamentais para o crescimento pessoal e coletivo. O curso nem terminou, e já estou com saudades de tudo e de todos, de cada momento compartilhado e de cada ensinamento vivido juntos. Agradeço profundamente por fazer parte deste processo, onde todos nós temos nosso lugar, e, juntas, todas nós contribuímos para o nosso crescimento e evolução.

    Silvia
    Participante

    A definição de sociedade em rede, de Manuel Castells, pode oferecer contribuições significativas para estratégias destinadas a aumentar a participação de mulheres em espaços de poder e decisão. Segundo Castells, a sociedade em rede caracteriza-se pela interconexão global, impulsionada por tecnologias de informação e comunicação, que permitem a difusão de ideias, o fortalecimento de identidades coletivas e a mobilização social em tempo real. Esse conceito pode contribuir de diversas formas, como ao conectar mulheres, ampliar sua visibilidade e fortalecer redes de apoio, promovendo trocas de experiências, mentorias e mobilização social. Além disso, pode facilitar a educação sobre igualdade de gênero, a inclusão de narrativas diversas e incentivar o diálogo, a empatia e a cooperação. Por fim, respeitar as ordens de pertencimento, inclusão e reconhecimento, criando um ambiente mais equilibrado para que as mulheres ocupem espaços de poder com legitimidade e respeito mútuo. Penso que este espaço ilustra bem essa dinâmica.

    Silvia
    Participante

    Certo dia, tomei conhecimento de um caso em que uma fake news foi disseminada em uma comunidade local. A notícia falsa afirmava que uma pessoa respeitada da comunidade havia cometido um erro grave. Essa informação originou-se de uma pessoa invejosa e maldosa, que conhecia a integridade e o potencial da vítima, mas, por motivos pessoais, queria afastá-la de seu caminho.
    Sem questionar a veracidade dos fatos, muitos membros da comunidade passaram a criticar severamente a pessoa envolvida e sua família, o que gerou grande sofrimento emocional. Esse episódio mostrou como a propagação de informações falsas, movidas por intenções maliciosas, pode prejudicar profundamente a vida de um indivíduo e enfraquecer os laços dentro de uma comunidade. O julgamento precipitado, sem o devido cuidado com a verdade, resultou em divisão, desconfiança e afastamento entre os membros da comunidade.
    Essa situação evidencia a importância de praticarmos uma comunicação cuidadosa e empática, baseada na escuta ativa e no respeito pelas necessidades e perspectivas de todos. Se a comunidade tivesse agido com mais abertura e atenção, verificando os fatos antes de julgar, as consequências poderiam ter sido bem diferentes, promovendo maior compreensão e menos sofrimento para todos os envolvidos.

    Silvia
    Participante

    Penso que pode ser essencial adotar uma abordagem integrada que envolva mudanças culturais, políticas públicas eficazes e ações educativas. Desconstruir estereótipos de gênero e promover uma divisão equitativa das responsabilidades entre homens e mulheres são passos fundamentais. Políticas públicas, como licenças parentais igualitárias, jornadas de trabalho flexíveis e apoio a cuidadores, são necessárias para redistribuir responsabilidades e fortalecer as famílias.
    Nesse contexto, é fundamental valorizar o trabalho de cuidado, muitas vezes invisível e não remunerado, reconhecendo sua relevância econômica e social. A educação, desde a infância, ao ensinar meninos e meninas a compartilhar tarefas, também desempenha papel importante. Por fim, redes comunitárias de apoio, como creches e centros de assistência, podem aliviar a sobrecarga das famílias.
    Assim, essa combinação de mudanças culturais, políticas públicas e ações educativas pode ser fundamental para criar uma sociedade mais justa e equilibrada, na qual o cuidado seja uma responsabilidade compartilhada e valorizada por todos.

    Silvia
    Participante

    Sim, eu me sinto uma mulher em busca constante do empoderamento. Para mim, empoderar-se é um processo contínuo de autoconhecimento e de acolhimento da própria essência, que envolve reconhecer e honrar minhas emoções, necessidades e a força que existe em mim. Ao longo da minha vida, diversos momentos foram fundamentais para esse percurso, em que busquei estar mais em conexão com minha verdade e a liberdade interior.
    Um dos marcos dessa busca foi o momento em que comecei a perceber as limitações impostas pela sociedade, pela cultura e até mesmo pelos padrões familiares aos quais fui exposta. Esse despertar me permitiu questionar as expectativas que definem o papel da mulher e entender que essas limitações não são minha verdade. Com isso, passei a buscar maior autonomia e igualdade, reconhecendo que minha voz, assim como a de outras mulheres, tem grande valor e merece ser ouvida. Em vez de lutar contra o que me limitava, passei a acolher essas questões e a transformá-las em ações de fortalecimento pessoal.
    Minha trajetória acadêmica e profissional também desempenhou um papel fundamental nesse caminho. Ao enfrentar desafios no ambiente educacional e no mercado de trabalho, aprendi a lidar com as adversidades com maior confiança. Em vez de me ver como uma vítima das circunstâncias, passei a me perceber como parte de um todo, onde minha contribuição e o reconhecimento do meu valor eram necessários. Quando comecei a ocupar espaços como este , percebi que o empoderamento vai além da experiência individual; ele se expande quando se compartilha o poder com outras mulheres, quando se cria uma rede de apoio e quando se abre espaço para que todas possamos florescer.
    Além disso, empoderar-se também envolve a aceitação plena de quem sou, com todas as minhas forças e vulnerabilidades. Reconhecer minhas imperfeições não como fraquezas, mas como parte de minha humanidade, me permite viver com mais autenticidade. A prática da autocompaixão e do não-julgamento tem sido essencial para que eu continue meu caminho com mais leveza. A busca pelo empoderamento, para mim, é uma vivência constante, um movimento de crescimento e expansão, que, embora envolva desafios, é também uma jornada de celebração de quem sou em todos os meus aspectos, com todos os meus sentimentos e experiências.

    Silvia
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    Maria e José trabalham juntos em um projeto. Durante uma reunião, José interrompe Maria várias vezes enquanto ela tenta apresentar suas ideias, o que gera frustração e descontentamento por parte de Maria.
    Maria diz a José:
    _”Na reunião de hoje, percebi que você interrompeu minha apresentação várias vezes e não consegui concluir minhas ideias. Quando isso aconteceu, senti-me frustrada e desvalorizada, pois queria compartilhar meu ponto de vista. Preciso que minhas ideias sejam ouvidas e respeitadas, assim como a sua voz também é importante para o nosso trabalho em equipe. Você se importaria de me ouvir até o final da próxima vez que apresentarmos algo juntos? Isso ajudaria a criar um espaço mais colaborativo para nós dois.”_
    José, ao ouvir Maria, reflete sobre seu comportamento e reconhece que não estava consciente de como suas interrupções afetavam a dinâmica. Ele responde:
    _”Peço desculpas, não percebi que estava interrompendo. Agradeço por me avisar. Na próxima reunião, farei um esforço para ouvir você até o final.”_
    Com essa abordagem, Maria conseguiu expressar suas necessidades sem acusar José, e José teve a oportunidade de se sentir respeitado e ouvido. O diálogo se transformou em uma oportunidade de crescimento para ambos, fortalecendo a colaboração na equipe.

    Silvia
    Participante

    A presença feminina em posições de poder é considerada relevante, mas pode ser insuficiente para garantir a equidade de gênero. A equidade requer a criação de um ambiente que valorize e respeite as contribuições das mulheres, o que pode envolver ações concretas, como políticas que promovam a igualdade de oportunidades, o combate à discriminação e o apoio a iniciativas de liderança feminina. Além disso, pode ser fundamental promover mudanças nas mentalidades para desconstruir estereótipos persistentes na sociedade. O reconhecimento das experiências e competências das mulheres pode ser essencial para assegurar que suas vozes sejam ouvidas e respeitadas. Assim, a luta pela igualdade de gênero se torna um processo abrangente e profundo, que tem o intuito de transformar as estruturas sociais e culturais que historicamente marginalizam as mulheres.

    Silvia
    Participante

    Na reflexão sobre os fatores apresentados no vídeo “Três razões pelas quais as mulheres brasileiras não estão na política”, a inadequação da formação escolar para preparar especialmente as meninas para a política pode ser um dos aspectos mais importantes para entender a limitada participação feminina nesse espaço. A escola desempenha um papel fundamental na formação da identidade e das aspirações dos jovens. Quando o sistema educacional não oferece uma base sólida em argumentação e conhecimento político, as meninas podem internalizar a ideia de que esses espaços não são para elas, o que limita suas chances de engajamento político futuro. Além disso, a ausência de referências femininas na política pode intensificar essa desconexão, criando uma situação recorrente que desestimula as meninas a aspirarem a essas funções. Portanto, ressignificar o papel da escola, integrando a política na formação educacional, pode ser considerado essencial para transformar essa realidade, empoderando as jovens e promovendo uma representação mais equitativa na política brasileira.

    Silvia
    Participante

    Atualmente, não consigo recordar um momento específico em que fui influenciada por vieses inconscientes. No entanto, essa dificuldade me faz refletir sobre a importância de reconhecer esses vieses em nossas vidas. Embora não tenha um exemplo concreto, percebo a necessidade de explorar minha própria perspectiva para entender como minhas crenças e experiências moldam minhas decisões. Assim, considero essencial reservar um tempo para pensar sobre por que algumas opiniões me impactam mais do que outras.

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