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SilviaParticipante
Gostaria de parabenizar a Associação Mulheres pela Paz por iniciativas como esta, que criam um espaço acolhedor e transformador de aprendizado e troca. Acredito que ações como essa são essenciais para fortalecer a voz das mulheres, promover o empoderamento e construir ambientes de respeito e colaboração. Sinto-me profundamente grata pela oportunidade de participar, de aprender e de testemunhar a riqueza das contribuições de todas as participantes. Cada uma, com sua singularidade, enriqueceu o processo. Continuem com esse trabalho, pois ele tem um impacto profundo, não apenas nas vidas das mulheres que participam, mas também na construção de um futuro mais justo e equilibrado para todos.
SilviaParticipanteO que eu modificaria não é uma crítica ao curso, mas sim um desejo pessoal de aprofundar certos aspectos. Senti que seria muito enriquecedor explorar mais a fundo a aplicação da Comunicação Não-Violenta (CNV) em contextos de alta carga emocional e situações desafiadoras, como o empoderamento feminino contínuo e a criação de ambientes colaborativos. Esse é um desejo de ampliar meu aprendizado, buscando uma compreensão mais profunda de como esses princípios podem ser aplicados de maneira prática e transformadora. Contudo, reconheço que o curso foi extremamente valioso, e minha jornada de aprendizado segue em frente, respeitando os tempos e a construção coletiva que compartilhamos.
SilviaParticipanteEmbora a experiência tenha sido muito enriquecedora, percebi que os intervalos poderiam ter sido um pouco mais longos, talvez de 30 minutos, para proporcionar mais tempo para descanso e integração do conteúdo. Com um intervalo mais amplo, acredito que teríamos a oportunidade de atender melhor a necessidades pessoais, refletir sobre o que foi discutido e aproveitar para trocar experiências de forma mais informal. Essa sugestão não diminui, de forma alguma, o valor do curso, mas penso que um tempo maior de pausa poderia contribuir ainda mais para o bem-estar de todos e para um aprendizado mais profundo. Agradeço profundamente por cada momento de troca e por tudo o que compartilhei com todas as participantes.
SilviaParticipanteGostei especialmente do ambiente de aprendizado, que se destacou pelo acolhimento e respeito, oferecendo a cada pessoa a oportunidade de se expressar livremente. Foi profundamente enriquecedor ouvir diferentes perspectivas e perceber que nossas contribuições foram verdadeiramente valorizadas. As temáticas abordadas foram extremamente relevantes, especialmente os princípios da Comunicação Não-Violenta de Marshall Rosenberg, que trouxeram valiosas reflexões sobre empatia, conexão humana e a importância de expressar sentimentos e necessidades de forma clara e respeitosa. Além disso, a alegria de compartilhar este espaço com mulheres tão inspiradoras e empoderadas foi transformadora. Todas vocês conquistaram um lugar especial em meu coração, tornando-se fontes de inspiração e força para o meu próprio crescimento. Esta experiência despertou em mim um forte sentimento de pertencimento e aprendizado mútuo, atendendo à necessidade de troca autêntica e reconhecimento, fundamentais para o crescimento pessoal e coletivo. O curso nem terminou, e já estou com saudades de tudo e de todos, de cada momento compartilhado e de cada ensinamento vivido juntos. Agradeço profundamente por fazer parte deste processo, onde todos nós temos nosso lugar, e, juntas, todas nós contribuímos para o nosso crescimento e evolução.
SilviaParticipanteA definição de sociedade em rede, de Manuel Castells, pode oferecer contribuições significativas para estratégias destinadas a aumentar a participação de mulheres em espaços de poder e decisão. Segundo Castells, a sociedade em rede caracteriza-se pela interconexão global, impulsionada por tecnologias de informação e comunicação, que permitem a difusão de ideias, o fortalecimento de identidades coletivas e a mobilização social em tempo real. Esse conceito pode contribuir de diversas formas, como ao conectar mulheres, ampliar sua visibilidade e fortalecer redes de apoio, promovendo trocas de experiências, mentorias e mobilização social. Além disso, pode facilitar a educação sobre igualdade de gênero, a inclusão de narrativas diversas e incentivar o diálogo, a empatia e a cooperação. Por fim, respeitar as ordens de pertencimento, inclusão e reconhecimento, criando um ambiente mais equilibrado para que as mulheres ocupem espaços de poder com legitimidade e respeito mútuo. Penso que este espaço ilustra bem essa dinâmica.
19/11/2024 às 15:37 em resposta a: Módulo 7 – Poderia relatar um fato envolvendo fake News que tenha vivenciado ou tomado conhecimento, com graves consequências? #8428SilviaParticipanteCerto dia, tomei conhecimento de um caso em que uma fake news foi disseminada em uma comunidade local. A notícia falsa afirmava que uma pessoa respeitada da comunidade havia cometido um erro grave. Essa informação originou-se de uma pessoa invejosa e maldosa, que conhecia a integridade e o potencial da vítima, mas, por motivos pessoais, queria afastá-la de seu caminho.
Sem questionar a veracidade dos fatos, muitos membros da comunidade passaram a criticar severamente a pessoa envolvida e sua família, o que gerou grande sofrimento emocional. Esse episódio mostrou como a propagação de informações falsas, movidas por intenções maliciosas, pode prejudicar profundamente a vida de um indivíduo e enfraquecer os laços dentro de uma comunidade. O julgamento precipitado, sem o devido cuidado com a verdade, resultou em divisão, desconfiança e afastamento entre os membros da comunidade.
Essa situação evidencia a importância de praticarmos uma comunicação cuidadosa e empática, baseada na escuta ativa e no respeito pelas necessidades e perspectivas de todos. Se a comunidade tivesse agido com mais abertura e atenção, verificando os fatos antes de julgar, as consequências poderiam ter sido bem diferentes, promovendo maior compreensão e menos sofrimento para todos os envolvidos.19/11/2024 às 14:57 em resposta a: Módulo 6 – Em sua opinião, o que seria necessário para um maior equilíbrio das tarefas do cuidado? #8427SilviaParticipantePenso que pode ser essencial adotar uma abordagem integrada que envolva mudanças culturais, políticas públicas eficazes e ações educativas. Desconstruir estereótipos de gênero e promover uma divisão equitativa das responsabilidades entre homens e mulheres são passos fundamentais. Políticas públicas, como licenças parentais igualitárias, jornadas de trabalho flexíveis e apoio a cuidadores, são necessárias para redistribuir responsabilidades e fortalecer as famílias.
Nesse contexto, é fundamental valorizar o trabalho de cuidado, muitas vezes invisível e não remunerado, reconhecendo sua relevância econômica e social. A educação, desde a infância, ao ensinar meninos e meninas a compartilhar tarefas, também desempenha papel importante. Por fim, redes comunitárias de apoio, como creches e centros de assistência, podem aliviar a sobrecarga das famílias.
Assim, essa combinação de mudanças culturais, políticas públicas e ações educativas pode ser fundamental para criar uma sociedade mais justa e equilibrada, na qual o cuidado seja uma responsabilidade compartilhada e valorizada por todos.18/11/2024 às 15:25 em resposta a: Módulo 5 – Você se sente uma mulher em busca constante do empoderamento? Quais fatos marcam esse percurso? #8423SilviaParticipanteSim, eu me sinto uma mulher em busca constante do empoderamento. Para mim, empoderar-se é um processo contínuo de autoconhecimento e de acolhimento da própria essência, que envolve reconhecer e honrar minhas emoções, necessidades e a força que existe em mim. Ao longo da minha vida, diversos momentos foram fundamentais para esse percurso, em que busquei estar mais em conexão com minha verdade e a liberdade interior.
Um dos marcos dessa busca foi o momento em que comecei a perceber as limitações impostas pela sociedade, pela cultura e até mesmo pelos padrões familiares aos quais fui exposta. Esse despertar me permitiu questionar as expectativas que definem o papel da mulher e entender que essas limitações não são minha verdade. Com isso, passei a buscar maior autonomia e igualdade, reconhecendo que minha voz, assim como a de outras mulheres, tem grande valor e merece ser ouvida. Em vez de lutar contra o que me limitava, passei a acolher essas questões e a transformá-las em ações de fortalecimento pessoal.
Minha trajetória acadêmica e profissional também desempenhou um papel fundamental nesse caminho. Ao enfrentar desafios no ambiente educacional e no mercado de trabalho, aprendi a lidar com as adversidades com maior confiança. Em vez de me ver como uma vítima das circunstâncias, passei a me perceber como parte de um todo, onde minha contribuição e o reconhecimento do meu valor eram necessários. Quando comecei a ocupar espaços como este , percebi que o empoderamento vai além da experiência individual; ele se expande quando se compartilha o poder com outras mulheres, quando se cria uma rede de apoio e quando se abre espaço para que todas possamos florescer.
Além disso, empoderar-se também envolve a aceitação plena de quem sou, com todas as minhas forças e vulnerabilidades. Reconhecer minhas imperfeições não como fraquezas, mas como parte de minha humanidade, me permite viver com mais autenticidade. A prática da autocompaixão e do não-julgamento tem sido essencial para que eu continue meu caminho com mais leveza. A busca pelo empoderamento, para mim, é uma vivência constante, um movimento de crescimento e expansão, que, embora envolva desafios, é também uma jornada de celebração de quem sou em todos os meus aspectos, com todos os meus sentimentos e experiências.10/10/2024 às 10:40 em resposta a: Módulo 4 – Descreva um conflito vivenciado e tente transformá-lo em um episódio com a utilização da CNV. #8259SilviaParticipanteMaria e José trabalham juntos em um projeto. Durante uma reunião, José interrompe Maria várias vezes enquanto ela tenta apresentar suas ideias, o que gera frustração e descontentamento por parte de Maria.
Maria diz a José:
_”Na reunião de hoje, percebi que você interrompeu minha apresentação várias vezes e não consegui concluir minhas ideias. Quando isso aconteceu, senti-me frustrada e desvalorizada, pois queria compartilhar meu ponto de vista. Preciso que minhas ideias sejam ouvidas e respeitadas, assim como a sua voz também é importante para o nosso trabalho em equipe. Você se importaria de me ouvir até o final da próxima vez que apresentarmos algo juntos? Isso ajudaria a criar um espaço mais colaborativo para nós dois.”_
José, ao ouvir Maria, reflete sobre seu comportamento e reconhece que não estava consciente de como suas interrupções afetavam a dinâmica. Ele responde:
_”Peço desculpas, não percebi que estava interrompendo. Agradeço por me avisar. Na próxima reunião, farei um esforço para ouvir você até o final.”_
Com essa abordagem, Maria conseguiu expressar suas necessidades sem acusar José, e José teve a oportunidade de se sentir respeitado e ouvido. O diálogo se transformou em uma oportunidade de crescimento para ambos, fortalecendo a colaboração na equipe.10/10/2024 às 10:04 em resposta a: Módulo 3 – Em sua opinião, por que não basta ser mulher para modificar os espaços de poder e decisão? #8255SilviaParticipanteA presença feminina em posições de poder é considerada relevante, mas pode ser insuficiente para garantir a equidade de gênero. A equidade requer a criação de um ambiente que valorize e respeite as contribuições das mulheres, o que pode envolver ações concretas, como políticas que promovam a igualdade de oportunidades, o combate à discriminação e o apoio a iniciativas de liderança feminina. Além disso, pode ser fundamental promover mudanças nas mentalidades para desconstruir estereótipos persistentes na sociedade. O reconhecimento das experiências e competências das mulheres pode ser essencial para assegurar que suas vozes sejam ouvidas e respeitadas. Assim, a luta pela igualdade de gênero se torna um processo abrangente e profundo, que tem o intuito de transformar as estruturas sociais e culturais que historicamente marginalizam as mulheres.
SilviaParticipanteNa reflexão sobre os fatores apresentados no vídeo “Três razões pelas quais as mulheres brasileiras não estão na política”, a inadequação da formação escolar para preparar especialmente as meninas para a política pode ser um dos aspectos mais importantes para entender a limitada participação feminina nesse espaço. A escola desempenha um papel fundamental na formação da identidade e das aspirações dos jovens. Quando o sistema educacional não oferece uma base sólida em argumentação e conhecimento político, as meninas podem internalizar a ideia de que esses espaços não são para elas, o que limita suas chances de engajamento político futuro. Além disso, a ausência de referências femininas na política pode intensificar essa desconexão, criando uma situação recorrente que desestimula as meninas a aspirarem a essas funções. Portanto, ressignificar o papel da escola, integrando a política na formação educacional, pode ser considerado essencial para transformar essa realidade, empoderando as jovens e promovendo uma representação mais equitativa na política brasileira.
09/10/2024 às 07:25 em resposta a: Módulo 1 – Você poderia identificar e descrever um fato em sua vida em que foi movida pelos vieses inconscientes? #8199SilviaParticipanteAtualmente, não consigo recordar um momento específico em que fui influenciada por vieses inconscientes. No entanto, essa dificuldade me faz refletir sobre a importância de reconhecer esses vieses em nossas vidas. Embora não tenha um exemplo concreto, percebo a necessidade de explorar minha própria perspectiva para entender como minhas crenças e experiências moldam minhas decisões. Assim, considero essencial reservar um tempo para pensar sobre por que algumas opiniões me impactam mais do que outras.
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