[Roseany Mendes]

O curso foi muito bem estruturado e considero que tenha atingido seu objetivo. As palestrantes foram muito bem selecionadas e contribuíram para o conhecimento sobre os temas abordados e para a motivação das participantes no sentido de ocuparem e transformarem espaços de poder e decisão. Agradeço a oportunidade de ter participado.

[Roseany Mendes]

Diminuiria um pouco o tempo de discussão inicial antes da palestra para o estabelecimento de um intervalo.

[Roseany Mendes]

O fato de serem 3 horas seguidas, pois nem todos os dias houve um curto intervalo, torna a sequência do curso um pouco cansativa ao longo dos dias, até mesmo devido ao horário. Entendo que seja o melhor horário, no entanto, ao final do dia, apesar de as trocas serem interessantes, dificilmente as pessoas não estão cansadas. Talvez um intervalo programado de cerca de 15 minutos pudesse ajudar.

[Roseany Mendes]

O que eu mais gostei foi do compartilhamento das experiências e conhecimentos das palestrantes e das participantes durante as aulas. Muitas participantes têm conhecimento histórico, e fizeram parte, de diversos movimentos sociais feministas brasileiros e compartilharam suas experiências com as demais durante os debates antes e após as palestras.

[Roseany Mendes]

As mulheres têm formado, podem e devem formar ainda mais redes por meio das quais troquem informações e conhecimentos sobre suas capacidades e a necessidade de equidade social. Por meio das redes, as mulheres se reconhecerão umas nas outras, terão consciência das suas potencialidades, se apoiarão mutuamente e, assim, irão se empoderar, se encorajar e se sentirem estimuladas para ocupar espaços de poder e decisão.

[Roseany Mendes]

Na pandemia, a fake news que falava que quem tomasse vacina teria um chip implantando no seu corpo. Para algumas pessoas poderia estar muito claro que não fazia sentido, porém, outras deixaram de se vacinar devido a essas e outras fake news. Em 2024 ouvi um podcast (gravado em 2023, se não me engano) com a participação da pessoa que inventou esta fake news. Ele relatou que o seu trabalho é inventar e propagar fake news e, de certo modo, ele se divertiu ao pensar que alguém teria acreditado em tamanho absurdo. Saber disso me deixou ainda mais indignada com esta fake news especificamente, mas também com toda a indústria que foi montada para a produção deste tipo de desinformação e propagação de mentira.

[Roseany Mendes]

Seria necessário tanto mulheres quanto homens estarem cientes de que todos devem contribuir para a execução de tais tarefas, assim como todos se beneficiam e precisam delas. A partir disso, (re)distribuir entre todos as atividades e responsabilidades.

[Roseany Mendes]

Apesar de perceber que a opressão às mulheres sempre que incomodou, não faz muito tempo que entendi que essa situação pode ser alterada e que posso contribuir para isso. Desde então tenho buscado acreditar no meu potencial e na minha possibilidade de atuação na luta pela equidade social. Entrei no doutorado para estudar gênero, busco participar de cursos/palestras sobre o tema, busco assistir/ouvir/estar com mulheres que estão nesta luta e sempre falo sobre o assunto com pessoas que o desconhecem.

[Roseany Mendes]

Uma vez, andando pela rua, vi uma senhora (mãe) e um rapaz (filho) parados conversando. Ao me aproximar, ouvi a voz do rapaz alterada (aparentemente exaltado porque a senhora havia lhe dito que não tinha dinheiro para lhe dar) e vi o rosto de tristeza da senhora pedindo que ele não a maltratasse. Foi uma situação marcante, que poderia ter ocorrido de forma diferente com a aplicação da CNV, da seguinte forma:
O rapaz poderia comunicar à senhora a situação que estava acontecendo, explicar que precisava de algum dinheiro para resolvê-la e perguntar se ela poderia ajudá-lo. Ela responderia que lamentava, mas que não tinha dinheiro para ajudar. Ele compreenderia, ainda que lamentasse, e juntos pensariam em uma solução para a situação.

[Roseany Mendes]

Não basta porque nós mulheres que vivemos em uma sociedade machista e patriarcal, muitas vezes não alcançamos o letramento de gênero necessário para percebermos este fato, por isso agimos conforme o que a sociedade aponta como correto, como normal, como sendo nosso dever, nosso lugar. Nesses casos, atuamos no sentido de apoiar e não confrontar a sociedade que está posta.

[Roseany Mendes]

Considero que a falta de preparo para a política que temos na escola está na base do problema. Como em muitos casos também não somos informados sobre a política em nossas casas, nos formamos sem saber a importância da política, sem entender que se trata de um espaço que possibilita discussões e lutas pelos nossos direitos e pelas nossas causas.

[Roseany Mendes]

Na divisão de um grupo de pessoas para a realização de uma atividade, escolher estar com pessoas que de alguma forma aparentavam se assemelhar a mim.

[Autor]

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