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Maria Cristina Gobbi

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  • em resposta a: 1. Do que você mais gostou no curso? #8322
    Maria Cristina Gobbi
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    Ainda não terminamos o curso, por isso gostaria de deixar a avaliação para o final (que creio ser essa a ideia das organizadoras).

    Maria Cristina Gobbi
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    Considerando a assertiva do autor, creio que é isso mesmo, é a conexão de muitos, em diversos espaços. É estar presente, participar, interagir, trocar etc. Precisamos ampliar nossas redes de conexão, não somente online, mas de participação social. Ativar, com bem disse o autor, nossas redes de indignação e de esperação, principalmente na presencialidade, estando presentes, falando e nos fazendo ouvir, manifestando nossas lutas e participando ativamente na busca de uma mudança na socidade.

    Maria Cristina Gobbi
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    No nosso cotidiano isso acontece de forma muito recorrente. Trabalho com comunicação e o combate as Fake Informations tem sido um dos desafios. Iniciamos essa luta em casa, com as chamadas redes sociais que muitas vezes se transformam em um calderão de fofocas e desmandos, ainda em âmbito familiar.

    Poderíamos passar por vários exemplos, mas pensando em uma coisa mais atual, relacionada as campanhas políticas de 2024, pudemos acompanhar um monte desses demandos que chamamos de desinformação. São utilizadas imagens, textos e muitos outros artifícios. As próprias midias massivas, muitas vezes, fazem isso. Temos casos históricos, como o da Escola Base, que destruiu uma família, ou mesmo as mais recentes como nas campanhas políticas em todo o mundo, podendo citar diversos casos.

    É dificil combater a desinformação, pois a primeira tendência é a de espalhar, como se fosse aquilo que chamamos de “furo” da informação. Tem ligação direta com o sentimento de ser uma pessoa informada e garantir o nosso status quo. Vivemos em bolhas informativas e esse é o maior perigo, pois consumimos informação da nossa “rede” de contatos. Nas teorias do jornalismo, aprendemos e ensinamos nossas/os estudantes sobre isso e pedimos que eles orientem os familiares e amigos. Mas é uma ação pequena.

    Assim, como sugere o vídeo, a verificação da informação é o caminho mais seguro. Com a ampliação da inteligência artifical a tendência é a de piorar a proliferação de notícias falsas. Assim, precisamos ficar atentos.

    Maria Cristina Gobbi
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    Os dados do vídeo são surpreendentes. Estamos tão acostumadas a essas tarefas que nem nos damos conta do quanto isso tem tomado parte de nossa vida. E pior, ainda temos que lidar com um sentimento de culpa, quando, por alguma razão, não conseguimos realizar o cuidado.

    Creio que para minimizar um problema urgente, seria a divisão do trabalho entre todos os envolvidos (mulheres e homens) para atender quem precisa ser cuidado (pensando estritamente no caso das famílias).

    Mas acredito que o fundamental seria o reconhecimento público dessa atividade como um trabalho e da sobrecarga que ela traz para as mulheres. E neste sentido se faz necessário e urgente a criação de políticas públicas que reconheçam a importância do trabalho de cuidado, não somente no sentido da remuneração, mas como forma de proteção e garantia de direitos para quem cuida e de quem precisa ser cuidado.

    Também defendo que precisamos, urgentemente, ensinar nossas meninas e meninos sobre a responsabilidade COLETIVA do cuidar, seja da casa, das crianças, dos idosos, dos animais, do patrimônio público etc. Em outras palavras, todos somos responsáveis. Somente assim, pelo menos no futuro – ainda que distante -, podemos ter esperança de alcançar uma sociedade mais justa e igualitária.

    Maria Cristina Gobbi
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    Creio que precisamos discutir o sentido que queremos dar ao empoderamento e as relações sociais estabelecidas. Se pensarmos que é uma ação coletiva, que pode potencializar a conscientização e o conhecimento sobre nossos direitos, se torna muito interessante. Assim, se defendemos que o empoderamento pode estar presente nos desafios por mudanças nas relações patriarcais, na quebra da manutenção de privilégios, na invalidação das decisões baseadas somente no gênero etc., sim me sinto empoderada. O empoderamento vem ao encontro da luta pela equidade de gênero, no processo de transformação das relações sociais, sejam políticas, econômicas, de poder, culturais etc., encontra forças nas transformações dos processos de dominação dos homens sobre as mulheres, que estão estruturadas nas bases da nossa sociedade. Sim, entendo o empoderamento como a autonomia, autocontrole, autoconfiança e a autoestima para estarmos empoderadas em nossas individualidades, nossas escolhas, nossos corpos, nossas sexualidades, liberdades e no exercício de nossas competências.

    Maria Cristina Gobbi
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    É bem difícil, pois fomos educados e formados para esses exercícios de poder. Creio que a empatia, o ouvir o outro, ver e enxergar o outro, se colocar no lugar quando da tomada daquela atitude que consideramos não tão bacana. Creio que um bom exemplo são os conflitos entre pais e filhos. Quando partimos sempre daquilo que acreditamos estar correto, que sabemos o que melhor para eles, que nossa experiência tem que ser sempre considerada, não ouvimos e simplesmente determinamos as condutas, proibimos, julgamos etc. Assim, acredito que podemos utilizar o CNV ao aplicar o diálogo, que pode transformar um conflito em um espaço de ajuda mútua, de respeito e de muito aprendizado.

    Maria Cristina Gobbi
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    É um desafio, mas como falou Sâmia, não é possível abandonar a luta. Concordo com a Roseaney que fala em uma sociedade machista, mas defendo que temos conseguido muitas conquistas. Em cada ambiente de circulação é preciso defender o espaço das mulheres, apresentar dados que mostram as diferenças e “brigar” para ocupar lugares, postos, cargos e direitos que são legítimos. Na minha universidade, temos empreendido uma luta pela inclusão das referências femininas, negras e indígenas nos planos de ensino, trazido esse tema para a sala de aula. Temos realizado pesquisas que mostram as diferenças de acesso, participado de forma mais ativa nos espaço de decisão. Temos combatido de forma sistemática a violência de todos os tipos, mesmo que isso em um primeiro momento não dê em nada, mas tem gerado movimento de mudança. Pelo menos no sentido de tirar as pessoas de suas zonas de conforto e de discursos que repetem mais do mesmo, sem mudanças. Tivemos uma conquista recente com a alteração da Lei 9.394 (LDB) com a inclusão da obrigatoriedade de incluir abordagens fundamentadas nas experiências e nas perspectivas femininas nos conteúdos curriculares do ensino fundamental e médio. Ou seja, defendo que juntas somos mais fortes.

    Maria Cristina Gobbi
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    Olá, boa tarde.
    Acredito que todos os aspectos trazidos pela Mônica são determinantes, com maior ou menor grau de influência em cada uma de nós. E os reforços que recebemos cotidianamente, chegando ao ponto de termos que afirmar que “o lugar da mulher é onde ela deseja estar, é onde é onde ela quiser estar”, reforça essa assertiva. É um processo de “aniquilamente” da participação que nos invisibiliza (não estamos nas fotos, mas estamos alí ao lado, preparando a máquina, o close e a cena para que a foto saia perfeita). Interessante a fala da Mõnica, que reúne muitos aspectos vivenciados por cada uma de nós. Traz, para mim, a reflexão sobre quem é exatamente essa mulher que sou e aquela que eu poderia e/ou gostaria de ser. É necessário romper as barreiras e acreditar que é possível. Assumir, como bem disse a Presidenta do México em seu discurso recente: “é preciso nomear as coisas, pois somente o que é nomeado existe. Assim: PresidentA, engenheirA, advogadA, prefeitA, senadorA, chefA, membrA…) ou seja, trazer a mulher para a cena política institucional. É necessário também mudar os algorítmos, para que palavras femininas apareçam. A título de curiosidade: na minha cidade, apenas uma vereadora foi eleita (dos 22 possíveis e ela teve a maior votação).

    Maria Cristina Gobbi
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    Meu nome é Maria Cristina Gobbi, sou professora na Unesp, Câmpus de Bauru. Creio que muitas vezes somos levados ou nos deixamos levar por vieses inconscientes, mas confesso nunca ter pensado sobre isso. O primeiro exercício me fez refletir sobre o tema.
    Na universidade, nas ações cotidianas, consciente ou inconscientemente fazemos isso. Posso citar, de forma muito recente, a demanda de criação de uma comissão de avaliação de desempenho.

    Abraços

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