Tem alguma dúvida?
Mensagem enviada. Fechar

Módulo 6 – Em sua opinião, o que seria necessário para um maior equilíbrio das tarefas do cuidado?

Home Fóruns “MULHERES OCUPANDO E TRANSFORMANDO OS ESPAÇOS DE PODER E DECISÃO” Módulo 6 – Em sua opinião, o que seria necessário para um maior equilíbrio das tarefas do cuidado?

Visualizando 21 respostas da discussão
  • Autor
    Posts
    • #8077

      Em sua opinião, o que seria necessário para um maior equilíbrio das tarefas do cuidado?

    • #8119

      Reconhecer, e reedistribuir e reduzir o trabalho de cuidar é fundamental para termos uma sociedade mais justa e igualitária

    • #8130
      Roseany Mendes
      Participante

      Seria necessário tanto mulheres quanto homens estarem cientes de que todos devem contribuir para a execução de tais tarefas, assim como todos se beneficiam e precisam delas. A partir disso, (re)distribuir entre todos as atividades e responsabilidades.

    • #8179
      Leticia Marques
      Participante

      Primeiramente romper com o imaginário de que existem funções naturalmente femininas e masculinas, acredito que trazer para o debate a masculinidade hegemônica e debater as múltiplas possibilidades de ser homem é o primeiro passo para romper as múltiplas jornadas de trabalho feminina e as ideias de características naturais a um e a outro.

    • #8194
      Rosa Barbosa
      Participante

      Quebra do patriarcado.

    • #8236
      LUANA CACHUITE
      Participante

      Acho esse aspecto fundamental para proporcionar mais oportunidades as mulheres nos ambientes de poder e decisão. Mulheres cansadas não são capazes de lutar por igualdade, pois já enfrentam lutas diárias nos exercícios de seus diversos papéis. Dito isso, um maior equilíbrio das tarefas do cuidado, envolve reconhecimento do trabalho não remunerado e aplicação de políticas públicas de apoio as mães (creches, projetos de recontratação ou fomento da renda), ações flexíveis de jornada de trabalho e principalmente reeducação das crianças e jovens sobre sexo, gênero. E em pequena mas significativa esfera, a redistribuição, de maneira, igualitária das tarefas de casa e de cuidado entre os homens.

    • #8245
      Vanessa SP
      Participante

      A educação de homens e mulheres sobre a lógica da igualdade de gênero, a quebra de padrões estabelecidos socialmente e políticas públicas que forneça subsídios para efetivar tais práticas.

    • #8265
      Fernanda
      Participante

      Conscientização de todos(as) envolvidos(as) na rotina de execução das tarefas do cuidado. Analisar, e re(distribuir) as tarefas entre todos(as) é essencial para garantir a equidade nos momentos de descanso e relaxamento. Se todos trabalham de forma regular durante um determinado período, por que não colaborar com o afazeres posterior a essa jornada de trabalho? Comecemos a partir dai as mudanças para garantir o empoderamento das mulheres, a liberdade de expressão sem temer represálias, imposição de suas ideias e ideais.

    • #8268
      rcpisaias@gmail.com
      Participante

      Então acabar com a visão conservadora de papéis, tendo o homem provedor e a mulher cuidadora, e a educação é a base para conscientização. É um desafio conciliar as exigências profissional e pessoal. Partilhar as tarefas de uma forma igualitária, é necessário corresponsabilização.

    • #8281
      Gisa nascimento
      Participante

      Concientizaçao de que o trabalho domestico é de todos que moram na casa e nao apenas de um .
      Que tarefas dividas nao sobrecarrega ninguem ., assim como mulheres podem ter jornada dupla de trabalho , homens tambem podem , a tarefa de cuidar dos filhos tambem cabe ao homem, temos que acaba com essas fake news do relacionamento.
      Mas para chegar nesse patamar precisamos fala sobre o assunto , precisamos educar nossos filhos , e quebrar o ciclo de servidao.

    • #8308
      AmandaDasCandongas
      Participante

      Acredito que é necessário mudar a estrutura machista da sociedade como um todo. Homens e mulheres precisam ser educados para entender que o trabalho de cuidado é responsabilidade de todas as pessoas, sejam elas homens ou mulheres.

    • #8319
      Maria Cristina Gobbi
      Participante

      Os dados do vídeo são surpreendentes. Estamos tão acostumadas a essas tarefas que nem nos damos conta do quanto isso tem tomado parte de nossa vida. E pior, ainda temos que lidar com um sentimento de culpa, quando, por alguma razão, não conseguimos realizar o cuidado.

      Creio que para minimizar um problema urgente, seria a divisão do trabalho entre todos os envolvidos (mulheres e homens) para atender quem precisa ser cuidado (pensando estritamente no caso das famílias).

      Mas acredito que o fundamental seria o reconhecimento público dessa atividade como um trabalho e da sobrecarga que ela traz para as mulheres. E neste sentido se faz necessário e urgente a criação de políticas públicas que reconheçam a importância do trabalho de cuidado, não somente no sentido da remuneração, mas como forma de proteção e garantia de direitos para quem cuida e de quem precisa ser cuidado.

      Também defendo que precisamos, urgentemente, ensinar nossas meninas e meninos sobre a responsabilidade COLETIVA do cuidar, seja da casa, das crianças, dos idosos, dos animais, do patrimônio público etc. Em outras palavras, todos somos responsáveis. Somente assim, pelo menos no futuro – ainda que distante -, podemos ter esperança de alcançar uma sociedade mais justa e igualitária.

    • #8397

      O trabalho não remunerado é essencial para a vida social, pois contribui para a formação de cidadãos íntegros. No entanto, a distribuição desigual do trabalho não remunerado entre homens e mulheres é considerada uma violação dos direitos das mulheres.

    • #8406
      Maria Silvia Oliveira
      Participante

      Para alcançar um maior equilíbrio nas tarefas do cuidado, acredito que é essencial transformar nossa cultura e práticas de gênero em várias frentes. Precisamos, em primeiro lugar, de uma educação que desconstrua estereótipos desde cedo, mostrando que o cuidado não é responsabilidade exclusiva das mulheres, mas de todos. Isso inclui ensinar crianças a partilhar essas tarefas de forma justa, valorizando o cuidado como um papel essencial e digno, não subordinado.

      Além disso, são necessárias políticas públicas que promovam essa igualdade, como licença parental mais flexível e estendida para ambos os gêneros, incentivo à divisão de tarefas no lar e suporte para que mulheres e homens tenham tempo e condições adequadas para se desenvolverem tanto na vida pessoal quanto profissional. No ambiente de trabalho, empresas também têm um papel relevante: oferecer apoio às famílias, permitir jornadas de trabalho adaptáveis e combater a cultura da “disponibilidade total” que recai, muitas vezes, sobre as mulheres.

    • #8417
      Bárbara Bolognesi
      Participante

      Acho que o maior passo para o equilíbrio das tarefas do cuidado é o entendimento que primeiramente não é algo inerente à mulher e que, apesar de conter um grande peso afetivo, é um TRABALHO. E um trabalho não remunerado, invisibilizado, que recai em uma só pessoa (geralmente mulher) e não é visto como uma responsabilidade que deveria ser socialmente dividida, com grande atenção do estado e de políticas públicas para tal.

    • #8421

      A ruptura dos ditos papéis, visto que o verbo cuidar é associado aos corpos femininos como sendo sua função principal. As tarefas do cuidado devem serem associadas ao coletivo.

    • #8426
      Ivanete
      Participante

      Que os homens assumissem suas responsabilidades perande a vida, afinal todo o serviço de uma casa e cuidados com filhos ou pais requer tempo e esforço que se em conjunto fica mais justo, igualitário e não demanda tanto esforço da mulher para ” equilibrar os pratos”. Lembro-me que em certa ocasião de minha vida, eu trabalhava das 8 as 18, as vezes fazia horas extras até umas 20, sem falar nas 2 horas diarias nos transportes, onde o abuso por ” encochamentos” era frequente e humilhante, ainda chegava em casa e tinha todo o serviço doméstico pra realizar, mas alimentação e faculdade onde chegava meia noite por aí, e quando fui mãe, mais essa ” reaponsabilidade. A constante jornada tripla e todo o abuso e violência o cançaso a falta de perspectiva de amadurecimento de meu parceiro, me fizeram cair na real e buscar outra maneira de viver. Preferi criar minha filha sozinha a continuar na ilusão de que ter um homem bastaria…(segundo minha mãe, nao a julgando, sei de suas limitações) ruim com ele … pior sem ele…., optei pelo “pior”, e me vi no melhor de mim.

    • #8427
      Silvia
      Participante

      Penso que pode ser essencial adotar uma abordagem integrada que envolva mudanças culturais, políticas públicas eficazes e ações educativas. Desconstruir estereótipos de gênero e promover uma divisão equitativa das responsabilidades entre homens e mulheres são passos fundamentais. Políticas públicas, como licenças parentais igualitárias, jornadas de trabalho flexíveis e apoio a cuidadores, são necessárias para redistribuir responsabilidades e fortalecer as famílias.
      Nesse contexto, é fundamental valorizar o trabalho de cuidado, muitas vezes invisível e não remunerado, reconhecendo sua relevância econômica e social. A educação, desde a infância, ao ensinar meninos e meninas a compartilhar tarefas, também desempenha papel importante. Por fim, redes comunitárias de apoio, como creches e centros de assistência, podem aliviar a sobrecarga das famílias.
      Assim, essa combinação de mudanças culturais, políticas públicas e ações educativas pode ser fundamental para criar uma sociedade mais justa e equilibrada, na qual o cuidado seja uma responsabilidade compartilhada e valorizada por todos.

    • #8435

      Como fala no vídeo um redistribuição dos papéis que são atribuídos somente as mulheres desde os cuidados com a casa, filhos, família como um todo. Porque ha décadas fomos em busca de nós independência financeira , autonomia como um todo. Mas não conseguimos compartilhar o papel de cuidados desse natureza com gênero masculino o que resulta muitas vezes num sobrecarga e dupla, tripla jornada que nos adoece e nos responsabiliza por tudo dentro e fora de casa. E pior ainda nos sentimos culpadas . Isso ainda é reproduzido nas brincadeiras de criança quando meninas brincam de casinha e meninos de carrinho por exemplo…Precisamos mudar isso !! Promovendo uma educação que possa transformar essas relações desde a primeira infância e combatendo o machismo

    • #8449

      Políticas públicas, educação para mudança do comportamento da sociedade, educar com tarefas distribuídas igualmente é as mulheres se apoiarem mais, para diminuir a sensação de culpa

    • #8454
      Vanessa
      Participante

      Eu acho que seria necessário uma reestruturação da sociedade, com criação de restaurante popular e publico, lavanderias populares e publicas e creches e escolas, e casas de repouso e enfermeiros, cuidadores de idosos. Dessa forma, com profissionais pagos para realizar tarefas (que são delegadas obrigatoriamente a mulheres), livraria as mulheres, e criaria mais empregos. seria um mundo ideal, e que já foi feito no contexto da Revolução Russa

    • #8462
      ntsvalves@gmail.com
      Participante

      O cuidado ser coletivo e socializado com mais creches e também uma cultura onde trabalho não remunerado seja trabalho.

Visualizando 21 respostas da discussão
  • Você deve fazer login para responder a este tópico.