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Módulo 2 – Em sua opinião, qual dos aspectos citados pela autora do vídeo é mais determinante para explicar a baixa participação de mulheres na política? Por quê?

Home Fóruns “MULHERES OCUPANDO E TRANSFORMANDO OS ESPAÇOS DE PODER E DECISÃO” Módulo 2 – Em sua opinião, qual dos aspectos citados pela autora do vídeo é mais determinante para explicar a baixa participação de mulheres na política? Por quê?

Visualizando 28 respostas da discussão
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    • #8060

      Em sua opinião, qual dos aspectos citados pela autora do vídeo é mais determinante para explicar a
      baixa participação de mulheres na política? Por quê?

    • #8115

      Nós mulheres, não estamos nos lugares das decisões a serem tomadas

      • #8198

        Os 3 pq estão relacionados, se não somos preparadas, não sonhamos e ainda somos julgadas. Porém, acredito que o principal motivo é a maneira que as mulheres são julgadas quando tentam acessar os espaços, nunca é sobre a capacidade e sim pela aparencia, postura, relações afetivas e outras

    • #8126
      Roseany Mendes
      Participante

      Considero que a falta de preparo para a política que temos na escola está na base do problema. Como em muitos casos também não somos informados sobre a política em nossas casas, nos formamos sem saber a importância da política, sem entender que se trata de um espaço que possibilita discussões e lutas pelos nossos direitos e pelas nossas causas.

    • #8158
      Maria Cristina Gobbi
      Participante

      Olá, boa tarde.
      Acredito que todos os aspectos trazidos pela Mônica são determinantes, com maior ou menor grau de influência em cada uma de nós. E os reforços que recebemos cotidianamente, chegando ao ponto de termos que afirmar que “o lugar da mulher é onde ela deseja estar, é onde é onde ela quiser estar”, reforça essa assertiva. É um processo de “aniquilamente” da participação que nos invisibiliza (não estamos nas fotos, mas estamos alí ao lado, preparando a máquina, o close e a cena para que a foto saia perfeita). Interessante a fala da Mõnica, que reúne muitos aspectos vivenciados por cada uma de nós. Traz, para mim, a reflexão sobre quem é exatamente essa mulher que sou e aquela que eu poderia e/ou gostaria de ser. É necessário romper as barreiras e acreditar que é possível. Assumir, como bem disse a Presidenta do México em seu discurso recente: “é preciso nomear as coisas, pois somente o que é nomeado existe. Assim: PresidentA, engenheirA, advogadA, prefeitA, senadorA, chefA, membrA…) ou seja, trazer a mulher para a cena política institucional. É necessário também mudar os algorítmos, para que palavras femininas apareçam. A título de curiosidade: na minha cidade, apenas uma vereadora foi eleita (dos 22 possíveis e ela teve a maior votação).

    • #8165
      Leticia Marques
      Participante

      Hitoricamente lugares de poder e destaque foram negados as mulheres. Essa noção de lugares determinados a mulheres e lugares determinados a homens reforça e dificulta o acesso de mulheres a esses espaços

    • #8183
      MariliaNeves Santos
      Participante

      Acredito que o machismo estrutural, refletido nos comentários das pessoas sobre os corpos das mulheres, é o mais determinante. Isso tira do foco o que é verdadeiramente importante. Mulheres recebem comentários que as inferiorizam em relação ao homem o tempo todo, numa tentativa de desqualifica-la. Isso é uma ameaça!

    • #8188

      NÓS MULHRES NÃO FOMOS E NEM ESTAMOS SENDO PREPARADA PARA OCUPARMOS OS ESPAÇOS DE PODER, PRINCIPALMENTE NA POLITICA .

    • #8189
      Rosa Barbosa
      Participante

      O distanciamento dos saberes formais das práticas cotidianas é o principal deles. Os sistemas de ensino ainda mantém matrizes curriculares calcadas em saberes euro-estadunidenses, que distanciam o que é efetivamente discutido como escolar do experienciado cotidianamente.

    • #8210
      Bárbara Bolognesi
      Participante

      Os três pontos são importantes, pois se conectam entre si e trazem questões sociais relevantes para a baixa participação de mulheres. Acredito que todos esses somado ao aspecto da colocação da mulher no lugar de responsável pelo cuidado faz com que distancie ainda mais da possibilidade de seguir nesse caminho.

    • #8217
      Fernanda
      Participante

      A Política, não está no cardápio dos sonhos da maioria das mulheres. Não fomos preparadas para compreender o que é política, como funciona, quais as regras, o fazer, como fazer e por que fazer. Acredito que atualmente as plataformas de mídia social estão tão vazias e sem conteúdo, porém tão supervalorizadas e reconhecidas, que as pessoas, principalmente mulheres, acabam se deixando levar e tendo como referências, essas pessoas que publicam/geram esse tipo de comunicação. Pessoas estas, que na percepção da maioria tem valor, ganham dinheiro. Um mulher política, ou defensoras de ideias “inteligentes”, não são tão atrativas aos olhos de alguns, pelo contrário. A representatividade feminina na política é realmente baixíssima, justamente pq a maioria não tem acesso a esse tipo de conteúdo e quando tem, não os entende.

    • #8228
      rcpisaias@gmail.com
      Participante

      Falta investimento na educação e o combate aos estereótipos de gênero. Mulheres não são só corpos, precisamos de oportunidades e espaços de tomadas de decisões. Os partidos de uma geral não oferecem condições para que Mulheres concorram com igualdade com os homens.

    • #8231
      Silvia
      Participante

      Na reflexão sobre os fatores apresentados no vídeo “Três razões pelas quais as mulheres brasileiras não estão na política”, a inadequação da formação escolar para preparar especialmente as meninas para a política pode ser um dos aspectos mais importantes para entender a limitada participação feminina nesse espaço. A escola desempenha um papel fundamental na formação da identidade e das aspirações dos jovens. Quando o sistema educacional não oferece uma base sólida em argumentação e conhecimento político, as meninas podem internalizar a ideia de que esses espaços não são para elas, o que limita suas chances de engajamento político futuro. Além disso, a ausência de referências femininas na política pode intensificar essa desconexão, criando uma situação recorrente que desestimula as meninas a aspirarem a essas funções. Portanto, ressignificar o papel da escola, integrando a política na formação educacional, pode ser considerado essencial para transformar essa realidade, empoderando as jovens e promovendo uma representação mais equitativa na política brasileira.

    • #8233
      LUANA CACHUITE
      Participante

      Impactante o vídeo, pois reflete todas nuances que perpassam a realidade das mulheres. Diante disso, todos os aspectos estão relacionados e são determinantes para nos reprimir de estar em espaços de decisão. Sempre cito a segregação vertical e horizontal, na qual, são barreiras adicionais nas nossas trajetórias que vão prejudicar a nossa carreira. Basicamente, historicamente segregamos espaços em carreiras ditas femininas e que consequentemente são as menos remuneradas e de menor privilégio social, podemos pensar: enfermagem, professora, empregada domésticas e demais áreas ligadas ao afeto e ao cuidado. E mesmo quando ocupamos áreas ditas masculinas (áreas exatas e políticas) temos dificuldades em acessar cargos de liderança. Ou mesmo nas áreas ditas femininas, é comum vermos os poucos homens liderando as muitas mulheres. Acredito que isso esteja bastante relacionado com as expectativas sociais que nos são impostas, boa mãe, boa esposa, boa filha, excelente dona de casa e adicionalmente nos último século mais um papel foi adicional, precisamos ser, uma profissional de sucesso. O que acontece é que, essas demandas não foram divididas de maneira igualitária entre os homens e isso acaba gerando uma sobrecarga em todos as esferas, impactando na saúde e bem-estar de nós mulheres. Além da pressão estética, mulheres quando envelhecem ou não cumpre o padrão de beleza não servem. Dito isso, mulheres cansadas e estressadas não são capazes de “brigar” por representatividade ou quebrar barreiras, pois estão com suas lutas diárias que já são muito pesadas.

    • #8241
      Vanessa SP
      Participante

      Os três aspectos citados são extremamente relevantes, se completam e são fatores estruturais em nossa sociedade. O patriarcado também possui grande relevância ao tema, visto que a mulher sempre foi associada a espaços de afazeres domésticos ou de cuidados.

    • #8264
      MafraGi
      Participante

      Para mim é claro que a tripla jornada, a maternidade e a falta de rede de apoio são as principais dificuldades das mulheres para sua atuação na política. Não existe suporte para que as mulheres mães tenham a possibilidade de atuar.

    • #8277
      Gisa nascimento
      Participante

      Infelizmente o índice de mulheres com pensamentos machistas ainda é muito grande , e da mesma forma temos muitas mulheres que só votam em cadidatos que seus companheiros indicam .
      E os proprios partidos só colocam mulheres para tapar buraco , somente para completar o coeficiente, nao dao o verdadeiro apoio politica que merecemos . Mas mesmo diante de tantas barreiras nao podemos desistir , e sempre conversar e mudar o pensanmentos de outras mulheres que ainda nao entendem a importancia de mulheres na politica.

    • #8292
      Liliane
      Participante

      Acho que os três motivos convergem: Não sermos preparadas e instruídas politicamente. Por sua vez, ao não saber sobre, não imaginamos estar nesses espaços e por não ter segurança ou representação de figuras femininas, não somos então nem estimuladas a imaginar, a buscar e muito menos encorajadas a estar lá, nos espaço de poder e decisão. E quando estamos, a troco de muita luta, suor e sangue somos esculachadas por homens e mulheres que primeiramente vão se preocupar com a cor do batom, o comprimento da saia, o peso, o cabelo, a vida pessoa e se nos derem espaço então pra falar, vão tentar invalidar a todo custo nosso saber, nossa formação. Eu amei esse vídeo, me indignou (que bom, né?) e me incentiva a reassistir para ter mais reflexões e escritas, além de compartilhar com outras mulheres e homens para incomodar também e incentivar o debate sobre o tema.

    • #8294
      Vanessa
      Participante

      falta de instrução na escola. Porém falar de escola, é falar sobre tudo, visto que a educação no Brasil é deficiente em tudo.
      a falta de referencia vejo que é definitivo tbm. Hj em dia, as mulheres referencias sao influencer, blogueiras. e isso também é reforçado pela falta de educação e de pensamento crítico.

    • #8296
      Maria Silvia Oliveira
      Participante

      A baixa participação das mulheres na política pode ser explicada por diversos fatores, e, na minha opinião, um dos mais determinantes é o machismo estrutural e a cultura patriarcal que ainda permeiam a sociedade. Esses sistemas mantêm a crença de que o espaço de poder e decisão é naturalmente masculino, perpetuando estereótipos de gênero que desencorajam mulheres a se engajarem na política ou limitam suas oportunidades.

    • #8304
      AmandaDasCandongas
      Participante

      Acredito que todos os fatores são importantes, mas penso que a falta de referências seja o fator mais relevante, porque enquanto as meninas não se virem representadas nos espaços de poder, não acreditarão que seja possível que estes locais sejam ocupados por pessoas como elas.

    • #8306

      falta de preparo na base escolar e acadêmica de conhecimento específicos de atuação política, os julgamentos estereotipados que Ainda persistente na sociedade

    • #8315

      O sistema educacional. A escola é um território de atravessamento de poderes, ao qual é utilizado para determinar os sujeitos que serão detentores de poder.
      Se faz necessário repensar o currículo educacional de forma com que as mulheres se vejam como criadoras de contextos políticos atuantes, onde a política não seja resumida a uma questão partidária.

    • #8318
      Ana.B.Souza
      Participante

      O aspecto mais determinante para explicar a baixa participação de mulheres na política é resumir a mulher em sua aparência – acrescento aparência desejável ao mundo machista em que vivemos, dessa maneira, nesta perspectiva cultural machista em que fomos construídas – o ser mulher – não há necessidade de refletirmos ou pensarmos para além de servir o homem, os filhos – tudo dentro do lar. Assim, mesmo com avanços sociais, carregamos no nosso sexo culturalmente construído sobre poderes de homens, a servidão e nossa própria objetificação e escravidão de nosso gênero, características ainda coloniais.

    • #8330

      Nossa cultura acaba reforçar o domínio dos homens nestes espaços de poder, e enfraquecer e desencorajar muitas mulheres, mesmo aquelas que conseguem se inserir de alguma forma nesse viés da política partidária e ascender a um cargo eletivo, entretanto aquelas que resistem ao sistema viciado por está cultura podem sucumbir das piores formas tendo sua representatividade abolida e extinta muitas vezes antes que consiga lutar pelo direito de fazer leis. Outro aspecto que me chama a atenção é quanto a sonoridade na prática precisamos exercitar mais umas com as outras e apoiar nossas irmãs que avançam nestes espaços

    • #8352
      Zeza
      Participante

      Todos os fatores apresentados pela Monica são determinantes. É na caminhada, participando com outras mulheres da luta pela autodeterminação, e superação do impacto das diferentes formas de violência que a cultura patriarcal e o sistema político ainda nos afetam, que vamos, num processo coletivo conquistando espaços de decisão e poder. Porém, sem nunca baixar a guarda, porque o sistema patriarcal resiste em querer nos tirar até o que já conquistamos.

    • #8372
      ntsvalves@gmail.com
      Participante

      A ausência de cultura política na escola, que influência na formação crítica sobre a realidade.

    • #8384
      Ivanete
      Participante

      Em minha opinião, o aspecto mais relevante é a Educação, pois nela está a base para todos os outros aspectos. A Educação é como um campo onde surgirão ou não novas plantas, recebendo o devido tratamento (arado, adubo, água, sol), a semente crescera e “florescerá/frutificará) ou não, e no atual sistema de Educação Pública, não há preparo aos jovens para a Política, em contra partida, em muitas Escolas Particulares existem, isso explica em partes, porque a politica esta nas mãos dos mais abastados. Penso que é urgente um melhor instrumentalização nesta área, aos jovens mais pobres cuja escola nao lhes prepara, talvez até premeditadamente, visando a hereditariedade no Poder, mas há como remediar em partes tal situação, levando cusros como este aqui para Centros Comunitários, entidades, ongs, cursinhos pré vestibulares gratuítos, como Educafro por exemplo.

    • #8390
      Ju Corbett
      Participante

      Penso que a falta de referencia, por não aprendermos sobre a participação e por não sermos ensinadas sobre o processo democrático de nossa política. Penso que política deveria ser mais simples e de forma simples para que seja interessante aprender e debater.

    • #8391
      Ju Corbett
      Participante

      Penso que a falta de referencia, por não aprendermos sobre a participação e por não sermos ensinadas sobre o processo democrático de nossa política. Penso que política deveria ser mais simples e de forma simples para que seja interessante aprender e debater. Nós somos indicadas por erro ou mudanças pelo gênero. Falando sobre estereótipos e não sobre as potencias.

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