Uma vez, andando pela rua, vi uma senhora (mãe) e um rapaz (filho) parados conversando. Ao me aproximar, ouvi a voz do rapaz alterada (aparentemente exaltado porque a senhora havia lhe dito que não tinha dinheiro para lhe dar) e vi o rosto de tristeza da senhora pedindo que ele não a maltratasse. Foi uma situação marcante, que poderia ter ocorrido de forma diferente com a aplicação da CNV, da seguinte forma:
O rapaz poderia comunicar à senhora a situação que estava acontecendo, explicar que precisava de algum dinheiro para resolvê-la e perguntar se ela poderia ajudá-lo. Ela responderia que lamentava, mas que não tinha dinheiro para ajudar. Ele compreenderia, ainda que lamentasse, e juntos pensariam em uma solução para a situação.