Tem alguma dúvida?
Mensagem enviada. Fechar

Módulo 4 – Descreva um conflito vivenciado e tente transformá-lo em um episódio com a utilização da CNV.

Home Fóruns “MULHERES OCUPANDO E TRANSFORMANDO OS ESPAÇOS DE PODER E DECISÃO” Módulo 4 – Descreva um conflito vivenciado e tente transformá-lo em um episódio com a utilização da CNV.

Visualizando 27 respostas da discussão
  • Autor
    Posts
    • #8070

      Descreva um conflito vivenciado e tente transformá-lo em um episódio com a utilização da CNV.

    • #8117

      Algumas pessoas dominam as outras, através da linguagem cotidiana que acabam por produzir incompatibilidade e mal estar.

    • #8128
      Roseany Mendes
      Participante

      Uma vez, andando pela rua, vi uma senhora (mãe) e um rapaz (filho) parados conversando. Ao me aproximar, ouvi a voz do rapaz alterada (aparentemente exaltado porque a senhora havia lhe dito que não tinha dinheiro para lhe dar) e vi o rosto de tristeza da senhora pedindo que ele não a maltratasse. Foi uma situação marcante, que poderia ter ocorrido de forma diferente com a aplicação da CNV, da seguinte forma:
      O rapaz poderia comunicar à senhora a situação que estava acontecendo, explicar que precisava de algum dinheiro para resolvê-la e perguntar se ela poderia ajudá-lo. Ela responderia que lamentava, mas que não tinha dinheiro para ajudar. Ele compreenderia, ainda que lamentasse, e juntos pensariam em uma solução para a situação.

    • #8160
      Maria Cristina Gobbi
      Participante

      É bem difícil, pois fomos educados e formados para esses exercícios de poder. Creio que a empatia, o ouvir o outro, ver e enxergar o outro, se colocar no lugar quando da tomada daquela atitude que consideramos não tão bacana. Creio que um bom exemplo são os conflitos entre pais e filhos. Quando partimos sempre daquilo que acreditamos estar correto, que sabemos o que melhor para eles, que nossa experiência tem que ser sempre considerada, não ouvimos e simplesmente determinamos as condutas, proibimos, julgamos etc. Assim, acredito que podemos utilizar o CNV ao aplicar o diálogo, que pode transformar um conflito em um espaço de ajuda mútua, de respeito e de muito aprendizado.

    • #8177
      Leticia Marques
      Participante

      pessoas em espaços de poder, principalmente homens tendem a usar da ameaça como forma de comunicar, metodo que poderia ser transformado em cnv por meio de um dialogo mais humanizado

    • #8192
      Rosa Barbosa
      Participante

      No ambiente escolar, um estudante veio relatar sobre assedio sofrido em sala de aula, usando, na descrição do fato sentimentos de repulsa quanto ao docente. Para fazer o relato do episódio foi preciso muito exercício na hora da escrita, para não carregar o texto com julgamentos que eu mesma estava fazendo. Descrever apenas era meu papel, não julgar. A observação é importante na CNV.

    • #8212
      Bárbara Bolognesi
      Participante

      Em alguns momentos me exalto quando me sinto desafiada ou que estão duvidando da minha fala, então meu movimento é usar da agressividade para tentar me impor e não validar esse sentimento de dúvida que vem do outro. Com a utilização da CNV eu posso filtrar esse primeiro sentimento de julgar a colocação do outro como afronte e me posicionar de uma maneira incisiva, mas mais aberta e com mais empatia ao que foi colocado sem levar como um ataque pessoal, quebrar o ciclo da dominação.

    • #8230
      rcpisaias@gmail.com
      Participante

      Em reunião de equipe tem momentos que direcionam palavras negativas, até mesmo de uma forma rispida, é necessário se expressar com clareza, fazer observações sem julgamentos, facilita no processo de entendimento sem tentar impor algo.

    • #8234
      LUANA CACHUITE
      Participante

      Nossa, a CNV é incrível, porém particularmente para mim é muito difícil aplicá-la, tanto profissional quanto particularmente. Não me recordo de um momento específico. Mas pensando profissionalmente, eu nunca exerci um cargo de liderança mas acredito que a postura de um chefe que prática a CNV nas suas relações é crucial para um ambiente saudável de trabalho. Por exemplo, na cobrança de atividades, na apresentação de reuniões, feedback para o subordinado, sabedoria nos momentos de maior estresse.

    • #8243
      Vanessa SP
      Participante

      Não consigo pensar em um conflito neste momento, mas penso que muitos dos conflitos gerados seriam facilmente solucionados por meio da CNV.

    • #8246
      Fernanda
      Participante

      No noticiário local de minha cidade, assisti uma matéria sobre a briga de dois trabalhadores da construção civil pelo fato de um não ter emprestado determinada ferramenta ao outro. Contudo, iniciaram uma discussão com palavras de baixo calão e partiram para briga corpo a corpo. Um deles desferiu um golpe de enxada na cabeça do outro, causando um grave ferimento. Pessoas próximas à ocorrência, se juntaram e separam a briga: Resultado: o agressor foi indiciado por tentativa de homicídio. Fica claro nessa situação que uma comunicação não violenta, seria a melhor opção. Um poderia ter justificado sua necessidade de pegar emprestada a ferramenta, ter aguardado ou outro terminar o que estava fazendo e seguir a rotina de trabalho normalmente. Caso ainda houvesse a negativa, poderia reportar o fato ao seu coordenador, solicitando a compra de mais ferramentas de trabalho, evitando qualquer conflito grave como este.

    • #8259
      Silvia
      Participante

      Maria e José trabalham juntos em um projeto. Durante uma reunião, José interrompe Maria várias vezes enquanto ela tenta apresentar suas ideias, o que gera frustração e descontentamento por parte de Maria.
      Maria diz a José:
      _”Na reunião de hoje, percebi que você interrompeu minha apresentação várias vezes e não consegui concluir minhas ideias. Quando isso aconteceu, senti-me frustrada e desvalorizada, pois queria compartilhar meu ponto de vista. Preciso que minhas ideias sejam ouvidas e respeitadas, assim como a sua voz também é importante para o nosso trabalho em equipe. Você se importaria de me ouvir até o final da próxima vez que apresentarmos algo juntos? Isso ajudaria a criar um espaço mais colaborativo para nós dois.”_
      José, ao ouvir Maria, reflete sobre seu comportamento e reconhece que não estava consciente de como suas interrupções afetavam a dinâmica. Ele responde:
      _”Peço desculpas, não percebi que estava interrompendo. Agradeço por me avisar. Na próxima reunião, farei um esforço para ouvir você até o final.”_
      Com essa abordagem, Maria conseguiu expressar suas necessidades sem acusar José, e José teve a oportunidade de se sentir respeitado e ouvido. O diálogo se transformou em uma oportunidade de crescimento para ambos, fortalecendo a colaboração na equipe.

    • #8279
      Gisa nascimento
      Participante

      Em uma reuniao com cargos comissionados , o prefeito falando com rispidez , e ate mesmo mandando alguns funcionarios a calar a boca , dizendo que era ele quem mandava . Isso poderia ter sido diferente se ele tivesse empatia pelo proximo , da mesma forma que ele quer respeito , ele precisa respeitar o proximo.

    • #8298
      Liliane
      Participante

      Uma menina de 11 anos jogava futebol na quadra da escola, com outros meninos e num determinado momento, um deles passou a mão em sua genitália. A menina muito brava e nervosa, saio de campo e foi acolhida por uma colega, indo até a coordenação de alunos, onde a inspetora era uma mulher. Assim que acaram de relatar o ocorrido, a resposta da inspetora de alunos foi: Mas o que você estava fazendo jogando bola com os meninos? Por isso que ele fez isso! Não era pra você estar lá. A menina assediada mais sua amiga, ficam muito chateadas e sem entender porque não conseguiram ajuda da inspetora, sendo então culpada por estar jogando bola. (Tentarei, mas parece difícil esse exercício pra mim, talvez por ter lembrado de algo pessoal, mas sem medo de errar, por buscar acolhimento aqui com vocês). Em uma situação com CNV, a inspetora de alunos reteria seu próprio julgamento e acolheria a “menina” assediada com palavras de conforto, pedindo para ela sentar, oferendo água e pedindo para que esperasse, que ela informaria a direção sobre o comportamento do colega. Nada de colocar um aluno contra o outro (que era o que acontecia na escola na minha época), mas a diretoria chamaria a ambos separadamente para ouvir sobre o acontecido, perguntar ao menino no caso, o porque de ter feito aquilo. E, entendo um pouco as situações de ambas as crianças e seus viesses, a direção, coordenação e professores deveriam se reunir e pensar juntos formas de educar as crianças sobre o assédio, o respeito sobre o corpo do outro e sobre a discriminação de gênero nos esportes e convívio escolar. E assim trazer conversas, atividades que unissem as crianças, prezassem pelo respeito ao próximo, incentivando a prática de esportes e da convivência em espaços escolares, sem medo ou discriminação.

    • #8341
      Maria Silvia Oliveira
      Participante

      Eu estava, como educadora, liderando uma reunião com sua equipe de trabalho, e durante a apresentação de um projeto de capacitação para mulheres, uma colega interrompe repetidamente, fazendo comentários críticos de maneira brusca. Eu me sinto frustrada e incomodada com a postura dela, interpretando suas interrupções como falta de confiança no seu trabalho e nas suas propostas. Sem refletir muito, eu respondo de maneira defensiva como me sinto e como ela age sempre. Em vez de reagir imediatamente, com o uso da CNV, o primeiro passo seria observar o comportamento dela sem adicionar julgamentos. Importante falar sobre sentimentos e resoluções juntas.

    • #8344

      Na era das redes sociais, eu acredito que todos/as já vivenciaram ou “presenciaram” uma situação onde a linguagem foi fundamental para manter o nível da conversa, visto que o discurso de ódio por trás das telas é uma prática cotidiana, e caso não se recorra a uma comunicação não-violenta iremos apenas destilar nos afundar em narrativas depressivas e criminosas.

    • #8350

      Hoje, enquanto aguardava na sala de espera de um laboratório, que estava decorado com balões rosas, presenciei uma mudança de atitude: Estava la uma mãe com um bebê de aproximadamente 20 meses, ele estava encantdado com os balões, a mãe, tirava-o com movimentos bruscos, ameaçãndo que tinha bicho, que ele seria engolido, umas coisas bem bizarras de se falar para crianças. Uma moça foi até o balcão, conversou com o atendente e desprendeu 3 balóes, entregando a criança. A mãe que estava ameaçando o filho (acho que por vergonha do filho estar sendo criança), agradeceu e passou a brincar com a criança e os balões.
      Os conflitos não são só os de dimensões continentais, as vezes, são reproduções de comportamentos e papeis sociais aprendidos e repassados com naturalização de práticas

    • #8354
      Ive Freitas
      Participante

      Fui tbm Conselheira Tutelar, trabalhei muito com CNV com pais, principalmente dentro da Escola de Pais, e até hoje no dia a dia com os atendimentos, muitos Pais e Filhos ainda não tem noção do que é a CNV, e o trauma que faz na vida das pessoas

    • #8364

      como voluntária de atendimento ao público as vezes os beneficiários dos serviços perdem a paciência e tenho que aplicar os recursos obtidos depois de passar por terapia as pessoas oferecen do que estão feitas seu processo e diferente do meu e todos temos nossas complexidades as atitudes e ações dos demais não podem me tirar a minha paz respiro fundo e mudo o foco.

    • #8366
      Zeza
      Participante

      Já vivenciei várias situações de conflito que poderia narrar, entretanto o vídeo me mobilizou observar, refletir, sobre como me sentia e reagia diante dessas situações. Inicialmente quero dizer que hoje compreendo o conflito como um fator natural e salutar nas relações, pois sinaliza que algo precisa ser revisto, através de uma interação respeitosa e empática. E que uma das formas da violência é o conflito que faz o outro se sentir intimidada, discriminada, diminuída, humilhada. Minha experiência com esse tipo de violência impactou na minha auto estima e auto determinação. Foi participando de grupos de mulheres, entrando em contato com o pensamento feminista e terapia, que gradativamente fui me apropriando de uma outra forma de lidar com a violência na comunicação. O que antes me levava a revidar, próprio da cultura da violência, hoje já consigo respirar e encontrar, naquele segundo de raiva, uma forma de lidar com a situação.,
      Nem sempre consigo, mas estou mais atenta. .

    • #8368
      Vanessa
      Participante

      Uma vez no trabalho, o chefe, que sempre cobra e coloca pressão em todos. e que odeia problemas e respostas negativas, discutiu com um colega por ele não saber dar uma informação a ele.
      mas ele sempre faz isso com todos. O colega não voltou mais. no trabalho.

      ele poderia simplesmente aceitar que os problemas existem, e como ele é chefe, ele deveria se propor a fazer parte da solução, em trabalhar junto com a equipe.

    • #8369

      O vídeo nos remete a reflexão importante sobre como reproduzimos hábitos costumes muitas vezes de ódio por meio do ambiente que fomos educados seja pelo conjunto de relações desde as familiares. comunitárias, sociais entre outras. No entanto essas relações podem estar carregadas de uma comunicação violenta que pode fomentar ódio e discriminação, numa relação de poder e domínio daqueles que fogem do padrão que o sistema i impõe como normal, não respeitando as diferenças.Nesse sentido gostaria de fazer uma analogia a fatos que ocorrem por exemplo com mulheres transexuais no país, segundo apontam alguns estudos sobre a transfobia. Fato social invisibilidade como estás pessoas por não serem respeitadas a começar pelo. gênero e violência si notificada por este fato e um conjunto de violações de direitos, como aborda o vídeo. ” Até quando deixaremos de ser respeitados não podermos ter o direito de ser quem somos…”

    • #8370

      Hoje ministrando uma palestra sobre a inclusão de pessoas trans no ambiente corporativo, o público alvo era educadores de ensino fundamental e o propósito da formação foi sensibilizar a equipe para retorno de uma colega de trabalho que passará pela transição durante duas férias, eu separei com questionamentos indignados pelo fato da colega voltar das férias com outro gênero e como poderiam aceitar esse fato de maneira tão repentina. Isso deveria ser assim segundo manifestação de alguns, repito como inicie minha resposta acima ‘ate quando nao teremos o direito de ser quem somos. Com nossas diferenças?”

    • #8374
      ntsvalves@gmail.com
      Participante

      Vivenciei situações de conflito no trabalho, mas comecei a usar rodas de conversa para debater o problema.

    • #8387
      Ivanete
      Participante

      Poderia citar casos particulares, devido a vários casos de violência em minha vida, mas vou usar um caso que vivencio, muitas vezes, diariamente, ao vivo e ou nas mídias, que é a violência d e alguns políciais com algumas pessoas
      Esse tipo de violência é assustadora e decepcionante, porque os responsáveis por nossa segurança, muitas vezes são os algozes . É necessário uma análise profunda e crítica de como melhorar está Instituição, dar mais treinamento, tratamento psicológico, salario digno e respeito para que tambem eles respeitem as pessoas., pois muitas vezes se acham acima da lei e abusam do poder e dos instrumentos que possuem no trabalho.
      A Comunicação Não Violenta , já ajudou muitos jovens a sairem de uma vida de crimes (quando é comprovadamente o caso) e construirem uma vida digna e muitos até criam Ongs para ajudarem outros jovens
      O que nos leva a pensar no porquê até o momento, só vemos crescer a violência ao invés de diminuir.

    • #8388
      Ivanete
      Participante

      Poderia citar casos particulares, devido a vários casos de violência em minha vida, mas vou usar um caso que vivencio, muitas vezes, diariamente, ao vivo e ou nas mídias, que é a violência d e alguns políciais com algumas pessoas
      Esse tipo de violência é assustadora e decepcionante, porque os responsáveis por nossa segurança, muitas vezes são os algozes . É necessário uma análise profunda e crítica de como melhorar está Instituição, dar mais treinamento, tratamento psicológico, salario digno e respeito para que tambem eles respeitem as pessoas., pois muitas vezes se acham acima da lei e abusam do poder e dos instrumentos que possuem no trabalho.
      A Comunicação Não Violenta , já ajudou muitos jovens a sairem de uma vida de crimes (quando é comprovadamente o caso) e construirem uma vida digna e muitos até criam Ongs para ajudarem outros jovens
      O que nos leva a pensar no porquê até o momento, só vemos crescer a violência ao invés de diminuir.

    • #8393
      Ju Corbett
      Participante

      Penso no pequeno, no dia a dia, no meu caso, exercitando a compaixão no cotidiano a com eu companheiro e meu filho. Reeditando o aprendido e pensando melhor nos pedidos a serem feito, não esperando que o outro atinja minha expectativa, se ele não entender o que eu de fato precise. Ao invés de gritar com o filho (infelizmente ainda acontece) perguntar o que está acontecendo e dizer o que eu estou sentindo. Ambos ganham.

    • #8394

      O desafio é que a maior parte de nós não teve uma alfabetização emocional e costuma misturar o que pensa com o que sente.
      As necessidades são humanas e universais, ou seja, todas as pessoas, independente da idade, gênero, classe social, tempo ou lugar em que viveu, possuem as mesmas necessidades. Essa compreensão faz com que seja mais fácil, em uma conversa difícil por exemplo, buscarmos pelo que há de comum entre nós, nos conectando com a nossa humanidade compartilhada.

Visualizando 27 respostas da discussão
  • Você deve fazer login para responder a este tópico.