A Associação Mulheres pela Paz é uma organização não governamental feminista, sem fins lucrativos, que nasceu em 2003 e foi oficializada em 2008. Foi fundada por Clara Charf, hoje com 90 anos, uma incansável defensora dos direitos da mulher, junto com um grupo de feministas brasileiras renomadas. É dirigida por Vera Vieira desde 2008. Tem por objetivo divulgar a cultura da paz como construção cotidiana, com base na Resolução 1325 da ONU, alicerçada na segurança humana e na justiça, por meio de ações que visam o desenvolvimento da igualdade de gênero, da cidadania e dos direitos humanos.
Tem como missão a busca da equidade de gênero, por meio da visibilidade ao trabalho das mulheres nos diversos campos e o enfrentamento da violência contra a mulher, que se materializa na vida cotidiana pela violência doméstica, violência sexual e tráfico de mulheres.
As atividades propostas, realizadas em todas as regiões brasileiras, alicerçadas na metodologia de educação popular feminista, interconectam o conceito ampliado de paz, com Feminismos, Educomunicação, Raça-Etnia, Orientação Sexual, Identidade de Gênero, Geração, por meio de oficinas, seminários, painéis públicos, exposições, intervenção nos meios de comunicação de massa e pesquisas, tais como:
- Coordenação do processo de escolha das 52 brasileiras que compuseram a indicação coletiva de 1000 Mulheres ao Nobel da Paz 2005, por iniciativa da PWAG da Suíça, em 2003 e 2004.
- Jovens na Campanha Nacional Mulheres pela Paz contra a Violência Doméstica: as Mulheres da Paz Brasileiras, de diferentes regiões, adotaram 3 jovens cada, para participação em diversas atividades, em 2004 e 2005.
- Seminário Mulheres pela Paz e contra a Violência Doméstica, além da Exposição 1000 Mulheres pela Paz ao Redor do Mundo em São Paulo, em 2006; Idem, em Brasília, em 2007; Idem, em Santo André, em 2008; Idem, em Itaipu, em 2008; Idem, no Rio de Janeiro, em 2008; Idem, em Recife, em 2009; Idem, em Porto Alegre, em 2011; Idem, em Macapá, em 2011; Idem, em São Bernardo do Campo, em 2011; Idem, em Aracaju, em 2012; Idem, em Cuiabá, em 2012; Idem, em São Paulo, em 2012.
- De 2010 a 2012, houve seminários, painéis públicos e intervenção nos meios de comunicação de massa, nas diversas regiões brasileiras, relacionadas ao projeto “Redefinindo Paz – Violência Doméstica: construção de metodologia de educação popular feminista específica (Porto Alegre/RS, Macapá/AP, São Bernardo do Campo/SP, São Paulo/SP, Aracaju/SE, Cuiabá/MT e São Paulo/SP).
- De 2013 a 2015, houve seminários, painéis públicos e intervenção nos meios de comunicação de massa, nas diversas regiões brasileiras, relacionadas ao projeto “Redefinindo Paz – Tráfico de Mulheres e Violência Sexual: metodologia de educação popular feminista (Florianópolis/SC, Foz do Iguaçu/PR, Rio Branco/AC, Goiânia/GO, Porto Alegre/RS, Macapá/AP, Ribeirão Preto/SP, Cuiabá/MT, João Pessoa/PB, Santo André/SP, São José do Rio Preto/SP e São Paulo/SP).
- 2016: Pesquisa Nacional “A percepção da sociedade sobre o tráfico de mulheres”, com execução do Datafolha Instituto de Pesquisa, incluindo evento de divulgação dos resultados e seminário de capacitação, na cidade de São Paulo/SP.
Com todas essas atividades, a Associação Mulheres pela Paz já capacitou diretamente 3.500 lideranças efetivas, com poder de multiplicação (que atuam junto a rede de serviços no enfrentamento à violência contra a mulher), e, indiretamente, um público de 200 mil pessoas.